A atriz Jennifer Lawrence, de 35 anos, acredita que as dificuldades enfrentadas durante a ansiedade pós-parto a auxiliaram a aprimorar sua atuação. Mãe de dois filhos – Cy, de 3 anos, e um segundo filho, cujo nome não foi divulgado, fruto do casamento com Cooke Maroney –, ela interpreta uma mulher em crise no novo filme “Morra, Amor”.
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Segundo a vencedora do Oscar, os sentimentos se intensificaram após o nascimento do caçulo, mas ela conseguiu canalizar essa experiência pessoal para fortalecer seu trabalho como atriz.
“Eu não tive tantas crises de ansiedade depois do parto do meu primeiro filho, mas isso mudou depois de eu te“, começou ela em entrevista à People. Ela acrescentou que, embora não seja necessário ter filhos para interpretar uma mãe no cinema, ter passado por essa experiência contribuiu significativamente para sua atuação. “Acho que isso acabou adicionando uma nova camada à minha atuação.
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Não acredito que seja preciso ter filhos para retratar a maternidade, de forma alguma, mas ter esse conhecimento – saber do que um bebê precisa, o que ele quer – foi algo que ajudou.”
No longa, Jennifer contracena com o ator Robert Pattinson, de 39 anos, cuja noiva, Suki Waterhouse, de 33 anos, deu à luz uma menina no ano passado. Durante as filmagens, os atores se conectaram devido às suas experiências como pais de primeira viagem. “Nos conectamos por causa das crianças porque, como qualquer pai de primeira viagem sabe, tudo o que você quer fazer quando conhece alguém é mostrar fotos e vídeos dos seus filhos.
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E foi exatamente isso que fizemos”, brincou a estrela. “O bebê dele era novinho, e o meu também”, explicou.
A atriz de “O Lado Bom da Vida” já havia desabafado sobre os desafios de lidar com a ansiedade após se tornar mãe. “Eu achava que, sempre que ele dormia, estava morto”, admitiu ela à revista The New Yorker. “Pensava que ele chorava porque não gostava de mim, ou da nossa família.
Achava que estava fazendo tudo errado e que iria arruinar meus filhos.” Jennifer acrescentou que é grata por ter amigas que foram sinceras sobre suas próprias experiências com a maternidade. “É assustador falar sobre ser mãe, justamente porque é diferente para cada uma.
Se eu disser ‘foi incrível desde o começo’, algumas pessoas podem pensar ‘não foi assim para mim’ e se sentirem mal. Felizmente, tenho muitas amigas que foram honestas e me disseram: ‘É assustador. Você pode não sentir aquela conexão de imediato.
Pode não se apaixonar à primeira vista’. Isso me preparou para ser mais compreensiva comigo mesma.”
A atriz ainda compartilhou uma conversa divertida que teve durante a gravidez: “Eu estava com uma das minhas melhores amigas, com nove meses, e disse: ‘Todo mundo fala que vou amar meu bebê mais do que meu gato. Mas isso não é verdade. Talvez eu ame ele tanto quanto amo meu gato?’”, brincou.
