Jefferson prevê retomada da desinflação e alerta sobre fraqueza no mercado de trabalho dos EUA
Jefferson prevê retomada da desinflação nos EUA após este ano.

Análise do Mercado de Trabalho e Perspectivas Econômicas dos EUA
O vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson, expressou preocupação com o mercado de trabalho dos Estados Unidos, indicando sinais de enfraquecimento e a possibilidade de dificuldades futuras, caso não haja intervenção.
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Em sua fala, realizada nesta terça-feira (30), Jefferson também projetou uma retomada do processo de desinflação nos EUA após o ano corrente, com a inflação voltando à meta oficial de 2% estabelecida pelo Fed nos próximos anos.
Jefferson estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA continuará a se expandir em torno de 1,5% no restante de 2025, mantendo o mesmo ritmo observado no primeiro semestre do ano.
O economista ressaltou que as incertezas em relação à perspectiva econômica são “particularmente elevadas”, devido às políticas implementadas pelo governo Trump e seus impactos no emprego e na inflação. Ele espera que, com a conclusão dessas mudanças e um período de avaliação, parte dessa incerteza diminua.
Projeções e Desafios para a Economia Americana
As projeções de crescimento do PIB e a trajetória da inflação são elementos centrais na análise de Jefferson. A expectativa de expansão do PIB em 1,5% no restante de 2025 reflete a avaliação atual do cenário econômico americano.
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A previsão de retorno da inflação à meta de 2% do Fed, após um período de desaceleração, sugere um processo gradual de desinflação, impulsionado por fatores como a normalização da política monetária e a desaceleração da demanda.
No entanto, Jefferson reconhece que as incertezas permanecem elevadas, devido às políticas do governo Trump e seus efeitos na economia. A avaliação do impacto dessas políticas é fundamental para ajustar as expectativas e orientar as decisões de política monetária.
Fatores de Impacto e Considerações
A análise de Jefferson destaca a importância de monitorar os efeitos das políticas implementadas pelo governo Trump, que podem influenciar o mercado de trabalho, a inflação e o crescimento econômico.
Além disso, a avaliação do cenário internacional e dos preços das commodities também são relevantes para a projeção da economia americana. A disponibilidade de minerais críticos, por exemplo, pode impulsionar o PIB do país em R$ 243 bilhões até 2050.