Uma comissão do Congresso argentino está conduzindo uma investigação sobre a promoção de uma criptomoeda, $LIBRA, pelo presidente Javier Milei (La Libertad Avanza). O relatório, divulgado na terça-feira (18.nov.2025), aponta possíveis irregularidades na divulgação do projeto.
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Responsabilidades Políticas Identificadas
O relatório da comissão atribui responsabilidade política à secretária-geral da Presidência e à irmã do presidente, Karina Milei. As conclusões foram encaminhadas à Justiça para auxiliar em investigações em andamento.
Origem e Impacto da Divulgação
A controvérsia teve início com uma publicação na plataforma X, na meados de fevereiro, na qual o presidente Milei divulgou informações sobre o projeto da criptomoeda $LIBRA. A publicação, posteriormente removida, afirmava que a criptomoeda era um projeto privado com o objetivo de incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenas empresas e empreendimentos locais.
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Perdas Financeiras e Denúncias
Após a divulgação, houve uma rápida valorização da criptomoeda, seguida de uma queda abrupta. Investidores argentinos e estrangeiros sofreram perdas financeiras significativas. O relatório da AFP indica que os prejuízos atingiram “vários milhões de dólares”, sem especificar valores precisos.
Investigações e Declarações do Presidente
O episódio gerou denúncias contra o presidente e outros envolvidos. Algumas queixas foram apresentadas nos Estados Unidos. As denúncias foram centralizadas sob a responsabilidade de uma juíza e um promotor designados para conduzir as investigações.
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Tanto o presidente quanto sua irmã Karina foram convocados pela comissão parlamentar para prestar depoimento, mas não compareceram.
Posição do Presidente e Perspectivas Futuras
Milei negou ter promovido a criptomoeda, afirmando que apenas a divulgou. Ele justificou suas ações como resultado de seu otimismo em relação à tecnologia e seu desejo de transformar a Argentina em um polo tecnológico. O presidente também expressou seu descontentamento com as acusações, alegando ter sido “tocado na cara” por querer ajudar um cidadão argentino.
