Em um resultado inesperado, a seleção brasileira principal não havia perdido para o Japão anteriormente. Após uma apresentação promissora contra a Coreia do Sul, o técnico Ancelotti implementou mudanças significativas na equipe. No entanto, essa decisão gerou desorganização e desentrosamento, permitindo que o Japão se destacasse com seu bom toque de bola. No início do jogo, o Japão explorou espaços, mas teve dificuldades na finalização. Do lado brasileiro, Paquetá teve um desempenho discreto e Vinícius Júnior enfrentou dificuldades para superar a marcação.

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Apesar de alguns momentos de destaque, como os gols de Paulo Henrique, com assistência de Bruno Guimarães, e de Gabriel Martinelli, com lançamento de Paquetá, o Brasil não conseguiu manter o controle. No segundo tempo, a seleção voltou desatenta, e um erro de Fabrício Bruno resultou em um gol do Japão. Ancelotti tentou ajustar a equipe com substituições, mas sem sucesso, ampliando a bagunça. Aos 16 minutos, os adversários empataram, e, até o final, a seleção sofreu mais um gol, marcando uma virada histórica que gerou dúvidas sobre a formação da equipe nacional.

Jogos treino são destinados a testar jogadores, mas o tempo limitado até a Copa Mundial dificulta a montagem de uma seleção sólida. Ancelotti deveria ter mantido a escalação utilizada contra a Coreia do Sul, uma equipe mais fraca do que o Japão. A desorganização prejudicou o desempenho do Brasil. No próximo mês, a seleção terá dois amistosos contra times africanos (provavelmente Senegal e Tunísia), enquanto a CBF ainda negocia jogos contra equipes europeias, o que seria fundamental para a preparação.

A derrota inédita desta terça-feira (14) aumentou as incertezas. Sob o comando de Ancelotti, a seleção não havia sofrido mais de um gol por jogo. O Brasil perdeu por 3 a 2 para o Japão, em um amistoso marcado por gols de Paulo Henrique, Gabriel Martinelli, Minamino e Ueda.

Jogo: Japão 3 x 2 Brasil

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Local: Ajinomoto Stadium, Tóquio

Árbitro: Kim Jong Hyeok (KOR)