Japão e EUA conduzem treinamento militar no Mar das Filipinas com aliados da OTAN

Manobras da OTAN com aliados testam operações antissubmarino, guerra aérea e cooperação de defesa no Indo-Pacífico.

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(Imagem de reprodução da internet).

Exercício Multilateral ANNUALEX 2025 Realizado no Mar das Filipinas

A Força de Autodefesa Marítima do Japão (JMSDF), o Corpo de Fuzileiros Navais e a Marinha dos Estados Unidos iniciaram, no último domingo, o exercício multilateral ANNUALEX 2025 no Mar das Filipinas. A atividade contou com a participação de aliados da região do Pacífico e da OTAN, visando fortalecer a cooperação de defesa e aprimorar a prontidão de combate conjunto entre as forças envolvidas.

O treinamento, realizado a cada dois anos, concentrou-se em operações antissubmarino, guerra aérea, comunicação marítima e reabastecimento em alto-mar. Essa abordagem visa testar e aprimorar a capacidade das forças de atuarem em conjunto em cenários complexos.

A frota japonesa é liderada pelo contratorpedeiro JS Kaga (DDH 184), da classe Izumo, que possui capacidade para operar helicópteros e realizar missões de guerra antissubmarino. A presença do JS Kaga demonstra o compromisso do Japão com a segurança regional.

Participaram também do exercício forças americanas, incluindo o destróier USS Shoup (DDG 86), o cruzador USS Robert Smalls (CG 62), aeronaves P-8A Poseidon, caças F-35B Lightning II, além de navios de apoio logístico e um submarino. A participação de diversas nações, como Austrália, Canadá, França e Nova Zelândia, ampliou o escopo e a relevância do treinamento.

Segundo um comunicado oficial, o ANNUALEX 2025 busca aprimorar a interoperabilidade entre as marinhas aliadas. A atividade também atua como um elemento dissuasório diante de instabilidades regionais, demonstrando a força da aliança.

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O exercício anterior, realizado em 2023, incluiu a presença do porta-aviões USS Carl Vinson, da classe Nimitz, evidenciando a escala e a importância contínua do ANNUALEX.

A 7ª Frota dos EUA, a maior da Marinha americana e responsável por operações no Indo-Pacífico, enfatizou o compromisso de manter a região “livre e aberta”, reforçando a importância da colaboração internacional para garantir a segurança e a estabilidade na região.

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