Cientista James Watson morre aos 97 anos em Nova York. Legado na ciência: DNA, Genoma Humano e contribuições ao CSHL.
O cientista americano James Watson faleceu na quinta-feira, 7, aos 97 anos, em um hospício localizado em East Northport, na região de Long Island, Nova York. Ele foi encaminhado para a casa de saúde devido a uma infecção, conforme relatado pelo jornal The New York Times, citando seu filho, Duncan Watson.
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O Cold Spring Harbor Laboratory (CSHL) confirmou o falecimento através de um obituário em seu site, destacando as “muitas contribuições à ciência, à educação e ao serviço público” de Watson. Em 1953, aos 25 anos, Watson desempenhou um papel crucial na determinação da estrutura do DNA, em colaboração com o físico Francis Crick, utilizando dados fornecidos pela química Rosalind Franklin e pelo biofísico Maurice Wilkins, com a colaboração de seus colegas do King’s College, em Londres.
Watson também liderou o Projeto Genoma Humano (PGH), uma iniciativa científica que visava sequenciar todo o DNA humano e mapear todos os seus genes, sendo concluído em 2003. Ele nasceu em Chicago e passou décadas no campus do CSHL, assumindo o cargo de diretor em 1968.
O CSHL ressaltou que suas “contribuições extraordinárias transformaram um pequeno laboratório de Long Island em um dos institutos de pesquisa mais importantes do mundo”. Watson promoveu a pesquisa através de reuniões e cursos, incentivando a publicação de trabalhos em revistas científicas como Genes & Development e Genome Research.
Ele também apoiou a criação do DNA Learning Center, “único em educação genética prática para alunos do ensino médio”, e publicou obras como o livro didático Biologia Molecular do Gene, lançado em 1965.
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