Jair Renan enfrenta primeiros depoimentos em ação penal. Filho de Bolsonaro é acusado de crimes financeiros
Eduardo Bolsonaro acusado de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.

Processo Contra Jair Bolsonaro Avanca para Julgamento
A Justiça do Distrito Federal determinou que a ação penal contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, comece a 17 de novembro. O processo formaliza a acusação de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e utilização de documento falso.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Inicialmente, o inquérito foi conduzido pelo Ministério Público do Distrito Federal e pela Polícia Civil do DF, culminando na fase de acusação formal contra o peito do ex-presidente.
Detalhes do Julgamento e Testemunhas
O processo de julgamento incluirá a oitiva de testemunhas e a realização de diligências para a coleta de provas. A primeira oitiva agendada é com Diego Pupe, ex-assessor de Jair Renan, no âmbito do caso.
Além disso, delegados e um gerente de banco também estão na lista de pessoas a serem ouvidas, buscando esclarecer os detalhes do esquema investigado.
Investigação Revela Esquema de “Laranjas”
A investigação da Polícia Civil revelou que Jair Renan e seu grupo criaram uma “pessoa fictícia” com documentos falsos para obter empréstimos bancários não pagos. Essa estratégia envolveu a criação de empresas de fachada, conhecidas como “laranjas”.
Leia também:

Motta declara não sentir ‘traição’ após rejeição da PEC da Blindagem

Moraes desbloqueia redes de Carla Zambelli em caso de extradição da Itália

Gilmar critica gestão de Barroso, que condena Bolsonaro no STF
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Maciel Alves, sócio e instrutor de tiro de Renan, e um de seus auxiliares, foram responsáveis por “dar origem” a essa falsa identidade, Antonio Amancio Alves Mandarrari, utilizada para abrir contas bancárias.
Esquema Criminal e Envolvimento de Múltiplos Indivíduos
Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Ordem Tributária (DOT), do Departamento de Combate à Corrupção (Decor), o esquema é resultado de uma associação criminosa. O objetivo era obter vantagens financeiras, utilizando um “terceiro” para ocultar a verdadeira propriedade das empresas de fachada.
A investigação aponta para a participação de diversos indivíduos no planejamento e execução do esquema, visando a obtenção de benefícios financeiros ilícitos.