Jair Bolsonaro precisa de cirurgia: laudo da PF aponta hérnia e soluços

Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro é diagnosticado com hérnia inguinal bilateral e soluço persistente, segundo laudo da Polícia Federal. Urgente cirurgia recomendada

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(Imagem de reprodução da internet).

Um laudo pericial da Polícia Federal, apresentado ao Supremo Tribunal Federal, indica que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro apresenta uma “hérnia inguinal bilateral” que requer reparo cirúrgico o mais breve possível. A avaliação foi conduzida em resposta à solicitação do ministro Alexandre de Moraes.

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O documento detalha que o ex-presidente também sofre de “soluço persistente”, acompanhado de desconforto abdominal. O laudo aponta para um bloqueio do nervo frênico como uma possível causa técnica para o problema.

Relato dos Sintomas e Exames

Durante a avaliação, Bolsonaro relatou ter experimentado períodos sem soluçar – entre 1 e 2 dias nos últimos sete meses – mas que os episódios de soluço se intensificaram, afetando sua alimentação e sono. Os médicos da PF registraram a ocorrência de 30 a 40 episódios de soluço por minuto durante o exame.

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Opções de Tratamento e Riscos

Os peritos da PF consideraram a cirurgia como uma alternativa viável, considerando que os tratamentos anteriores não resolveram o problema. O laudo ressalva que a falta de um tratamento mais eficaz pode aumentar o “risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal”.

Solicitação de Cirurgia e Exames Adicionais

A defesa de Bolsonaro solicitou ao STF, em 9 de dezembro, o retorno à prisão domiciliar, alegando que o estado de saúde do ex-presidente é grave e complexo. Com a apresentação de um novo exame de imagem e relatório médico, a defesa solicitou autorização para um exame de ultrassom na Superintendência da PF, que foi realizado no domingo (14.dez).

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Diagnóstico Confirmado e Recomendação

Após o exame de ultrassom, o advogado João Henrique Nascimento de Freitas informou que o ex-presidente foi diagnosticado com duas hérnias inguinais, e a equipe médica recomendou a realização de uma cirurgia como tratamento definitivo. A decisão agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes.

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