A prefeitura de Jakarta, capital da Indonésia, implementou uma medida que proíbe a venda e o consumo de carne de gato e morcego. Essa decisão visa reduzir os riscos associados à transmissão de doenças. O governador Pramono Anung assinou a norma, que impede o comércio e qualquer atividade envolvendo animais considerados potenciais transmissores de doenças destinados ao consumo humano.

Adaptação e Penalidades

A regulamentação, concluída na segunda-feira (24), prevê um período de adaptação de seis meses antes da sua plena implementação. Quem descumprir a nova regra poderá enfrentar advertências ou a cassação da licença comercial. A medida busca finalizar um mercado que tem sido criticado por entidades de proteção animal devido a maus-tratos e capturas violentas.

Impacto para Organizações de Bem-Estar Animal

A iniciativa é vista como um avanço por organizações como a Dog Meat Free Indonesia (DMFI), que a considera um passo em direção a padrões éticos e alinhados com diretrizes internacionais de bem-estar animal. A Indonésia se destaca como uma das poucas nações onde o consumo de carne de cães ainda não é proibido em nível nacional, apesar de restrições regionais.

Dados sobre o Consumo e Abatizados

Apesar da proibição, dados sobre o consumo atual de carne de cachorro no território nacional são limitados. Em 2022, aproximadamente 9.500 cães de rua foram transportados mensalmente para Jacarta, onde eram sacrificados. A maioria dos animais abatidos em Jacarta provém de Java Ocidental, região onde a raiva é endêmica, segundo a DMFI.

Reações e Mudanças no Mercado

Após o anúncio, Merry Ferdinandez, membro da DMFI, comemorou o compromisso das autoridades de Jacarta com o bem-estar animal. O comércio de carne de cachorro, antes abundante, agora é restrito a uma clientela selecionada, elevando seus preços. Restaurantes que ofereciam pratos com carne de cachorro já não os servem mais.

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Conclusão

A proibição de venda de carne de gato e morcego em Jacarta representa um marco importante na luta pelo bem-estar animal e na prevenção de doenças. A medida, embora motivada por razões de saúde pública, também demonstra um reconhecimento da importância de padrões éticos na alimentação animal.