Itália: Pobreza Absoluta Atinge 5,7 Milhões, Imigrantes em Maior Risco
Instituto aponta para 9,8% da população em pobreza absoluta; famílias numerosas e imigrantes sobem nos índices.

Pobreza em 2024: Um em Dez Itálicos Vive em Condições de Pobreza
Um estudo divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Nacional de Estatísticas revelou que aproximadamente um em cada dez italianos enfrentava a pobreza em 2024. O relatório aponta que famílias com muitos membros e lares com imigrantes apresentaram os maiores índices de vulnerabilidade social.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os dados indicam que cerca de 5,7 milhões de pessoas, ou 2,2 milhões de domicílios, estavam em situação de pobreza, representando 9,8% da população total do país. Apesar de a cifra ter se mantido relativamente estável nos últimos dois anos, o número representa um aumento considerável em comparação com a última década.
A definição de pobreza absoluta, conforme o estudo, se refere à incapacidade de arcar com os custos básicos de bens e serviços essenciais. Um exemplo citado é o de Roma, onde um jovem casal com um filho necessitava de um orçamento mensal de 1.568 euros (aproximadamente 9.913 reais, com base na cotação atual) para evitar a pobreza.
Em uma análise mais ampla, o relatório do Eurostat apontou que 13,6 milhões de italianos – 23% da população – estavam em risco de pobreza ou exclusão social em >
2024. Essa posição coloca a Itália acima da média europeia de 21%, embora inferior a países como a Grécia, que registrou quase 27% da população em situação de risco.
Leia também:

Professores do Brasil podem solicitar a Carteira Nacional Docente (CNDB) a partir de hoje

TSMC registra lucro expressivo de 39,1% impulsionado pela demanda por IA

Sete suspeitos presos em Bahia na investigação de adulteração e venda ilegal de combustíveis
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O estudo também destacou uma disparidade significativa entre famílias italianas e imigrantes. Dados mostram que 35% das famílias compostas exclusivamente por imigrantes viviam abaixo da linha da pobreza no ano passado, enquanto apenas 6% das famílias compostas apenas por italianos enfrentavam essa situação.