O governo de Israel determinou a suspensão de mais de 30 organizações humanitárias que atuam na Faixa de Gaza. Entre elas, a (Médicos Sem Fronteiras) e outras entidades, devido ao não cumprimento de novas regras de registro. A medida, anunciada na terça-feira, 30 de dezembro de 2025, entrará em vigor em janeiro de 2026, impactando aproximadamente 15% das organizações que operam no território palestino.
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Novas Regulamentações e Requisitos
As novas regulamentações exigem que as organizações registrem os nomes de seus funcionários e forneçam informações detalhadas sobre financiamento e operações para continuarem trabalhando em Gaza. Essas exigências visam garantir maior controle sobre as atividades das organizações humanitárias no local.
Justificativa Israelense e Acusações
Israel justifica a medida como forma de impedir que o Hamas e outros grupos militantes se infiltrarem nas organizações de ajuda. O governo israelense alega que o Hamas desviava suprimentos durante a guerra, uma acusação que a (Organização das Nações Unidas) e grupos de ajuda negam.
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Impacto na (Médicos Sem Fronteiras) e Outras Organizações
A decisão afeta diretamente o MSF, que apoia cerca de 20% dos leitos hospitalares e cerca de 33% dos nascimentos no território palestino. O MSF negou as acusações de envolvimento com grupos militares, afirmando que “O MSF nunca empregaria conscientemente pessoas envolvidas em atividade militar”.
Reações e Preocupações
A suspensão ocorre menos de 3 meses após o início de um cessar-fogo na região. Organizações afetadas incluem equipes internacionais e locais que prestam serviços essenciais à população de Gaza. A (Organização que supervisiona a ajuda humanitária), afirmou que as organizações na lista contribuem com menos de 1% do total de ajuda que entra na Faixa de Gaza.
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Desafios e Perspectivas Futuras
A decisão de não renovar as licenças significa, na prática, que escritórios em Israel e em Jerusalém Oriental serão fechados e as organizações não poderão enviar funcionários internacionais ou ajuda para Gaza. As organizações terão suas licenças revogadas em 1º de janeiro e, se estiverem localizadas em Israel, precisarão sair até 1º de março, com possibilidade de recurso.
