Israel ordena Exército a diminuir ataques em Gaza; IDF muda para defesa
IDF ordena mudança de estratégia, focando em medidas defensivas e interrompe avanço sobre Gaza.

Israel Reduz Atividade Ofensiva em Gaza Após Preparação para Fase Inicial do Plano
Após afirmar que estava se preparando para uma “implementação imediata” da primeira fase do plano para Gaza, a cúpula política de Israel instruiu os militares a reduzir a atividade ofensiva na Faixa de Gaza, conforme reportado pela mídia israelense. O comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu indicou que o país continuará trabalhando em cooperação para encerrar a guerra, em consonância com os princípios estabelecidos por Israel, alinhados com a visão do presidente Donald Trump.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram uma reunião com altos funcionários no sábado (4) para discutir os acontecimentos recentes. Em comunicado, as IDF afirmaram que a segurança das tropas é “prioridade máxima” e que os militares serão alocados na região sul. A expectativa é que as IDF mudem as operações para medidas defensivas na Faixa de Gaza, interrompendo o avanço sobre a cidade de Gaza.
O comunicado enfatiza que as tropas israelenses estão instruídas a “manterem alto estado de alerta e vigilância” bem como a necessidade de responder rapidamente a “qualquer ameaça”. A proposta visa estabelecer uma nova dinâmica nas operações militares na região.
A medida ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que acredita que o Hamas esteja pronto para estabelecer a “paz duradoura” após quase dois anos de conflito. O grupo palestino concordou com partes da proposta dos EUA para Gaza, incluindo a libertação de reféns e a entregar a governança de Gaza a “uma autoridade palestina de independentes (tecnocratas) baseada no consenso nacional palestino e com apoio árabe e islâmico”.
Embora não tenha concordado incondicionalmente com a proposta de Trump, o Hamas declarou que está pronto para engajar imediatamente em negociações através dos mediadores para discutir os detalhes do acordo. A disposição do grupo palestino demonstra um interesse em avançar em direção a uma resolução do conflito.
Leia também:

Bahia: Homem morre em Salvador após suspeita de intoxicação por metanol

Lamine Yamal sofre lesão e pode ficar semanas fora do Barcelona

Lotofácil: Homem ganha R$ 2,06 milhões em sorteio de 03/10!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza. A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina. O plano também inclui um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza. A proposta visa estabelecer um caminho para a estabilidade e a segurança na região.
O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados. A inclusão de medidas de anistia demonstra um esforço para promover a reconciliação e a paz.
A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território. O plano abrangente busca estabelecer um futuro de paz e segurança para todos os envolvidos.