Israel nega agressões e maus-tratos a Greta Thunberg

Jovem é acusada de sofrer agressão e tratamento degradante por soldados israelenses, que a arrastaram e a obrigaram a beijar bandeira do país.

05/10/2025 9:12

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Israel nega agressões e maus-tratos a Greta Thunberg
(Imagem de reprodução da internet).

Israel Afirma Respeito aos Direitos de Ativistas da Flotilha Global Sumud

O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou neste domingo (5) que os direitos legais dos ativistas da flotilha humanitária Global Sumud, designada como “a flotilha Hamas-Sumud”, são plenamente respeitados, após diversas denúncias sobre as condições de detenção e supostos abusos contra a ativista sueca Greta Thunberg.

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A declaração foi publicada em comunicado na rede social X. O ministério afirmou que as acusações de maus-tratos a Greta Thunberg e outros detidos da flotilha Hamas-Sumud são “mentiras descaradas”. Todos os direitos legais dos detidos são, segundo o ministério, plenamente respeitados.

A pasta acrescentou que Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação, preferindo prolongar sua estadia sob custódia. A ativista sueca não apresentou queixas às autoridades israelenses sobre as acusações absurdas e infundadas, pois, segundo o ministério, nunca ocorreram.

No sábado, ativistas da flotilha Global Sumud deportados para a Turquia relataram terem sido mantidos com as mãos amarradas nas costas e sem acesso a água ou alimentos por um período entre 36 e 40 horas. Alguns afirmaram que, diante da falta de líquidos, tentaram beber água do vaso sanitário.

Os ativistas também acusam as forças israelenses de terem agredido e tratado de forma degradante Greta Thunberg, que teria sido arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira de Israel.

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As embarcações da flotilha, que transportavam ajuda humanitária, foram interceptadas na última quinta e sexta-feira pela Marinha de Israel em águas internacionais, a cerca de 70 milhas náuticas da costa de Gaza, em uma área onde Israel mantém patrulhas navais, embora sem jurisdição legal.

As Forças de Defesa de Israel justificaram a operação alegando que as embarcações se dirigiam a “uma zona de combate ativa”.

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