Israel intensifica bloqueio a Gaza após interceptar embarcação, denuncia ONU

ONU denuncia falta de respeito aos direitos de detidos por Israel, exigindo garantia do direito de contestar a legalidade da detenção.

02/10/2025 18:14

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Israel intensifica bloqueio a Gaza após interceptar embarcação, denuncia ONU
(Imagem de reprodução da internet).

Crise Humanitária em Gaza: ONU Condena Interceptação de Navios

O Escritório de Direitos Humanos da ONU manifestou sua preocupação com a recente interceptação de navios de ajuda humanitária destinados à Faixa de Gaza, considerando a ação como uma ampliação do bloqueio ilegal imposto ao território. A situação intensifica a pressão internacional sobre Israel.

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Thameen Al-Kheetan, porta-voz da ONU, enfatizou a responsabilidade de Israel como potência ocupante em garantir o acesso a alimentos e suprimentos médicos para a população de Gaza, seja por meio de meios próprios ou facilitando programas de ajuda imparciais. A agência de notícias Reuters registrou a declaração, destacando a urgência da situação.

Pedido por Respeito aos Detidos

Além da questão da ajuda humanitária, Al-Kheetan também solicitou que Israel respeite os direitos dos indivíduos detidos, incluindo o direito de contestar a legalidade de sua detenção. Essa demanda visa garantir o cumprimento das normas internacionais de direitos humanos.

Flotilha Global Sumud e a Intervenção Israelense

A flotilha, conhecida como GSF (Flotilha Global Sumud), buscava romper o bloqueio de 18 anos imposto por Israel a Gaza, com o objetivo de fornecer assistência humanitária ao território devastado pela guerra. Dezenas de embarcações foram interceptadas, incluindo um navio que transportava a ativista climática sueca Greta Thunberg.

Resposta de Israel e Situação Atual

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que um dos navios da flotilha permanecia no local até a tarde de quinta-feira (2). A declaração oficial no X (Twitter) indicou que qualquer tentativa de aproximação a uma zona de combate seria impedida. A organização da flotilha classificou a interceptação como um “ataque ilegal” aos agentes humanitários.

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