Israel identifica corpos de 4 reféns falecidos pelo Hamas

Exército Israelense informa que todos os soldados faleceram em cativeiro; investigação sobre as circunstâncias será conduzida por órgão especializado.

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(Imagem de reprodução da internet).

Identificação dos Corpos de Reféns Entregues pelo Hamas

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta terça-feira, 14 de outubro de 2025, que identificaram os corpos de quatro reféns entregues pelo grupo extremista Hamas. As famílias de Guy Iluz, Bipin Joshi e dos outros dois reféns, cujos nomes ainda não foram divulgados a pedido das famílias, foram notificadas pelas autoridades israelenses.

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Segundo informações reunidas pelo Exército de Israel, Guy Iluz, de 26 anos, foi sequestrado pelo Hamas após escapar do festival de música Nova, em 7 de outubro de 2023. Ele teria morrido em cativeiro em decorrência dos ferimentos, após não receber tratamento médico adequado.

Joshi, de 23 anos, foi sequestrado de um abrigo no Kibutz Alumim, no sul de Israel. Segundo as investigações, ele teria sido assassinado nos primeiros meses da guerra. As circunstâncias exatas da morte dos reféns serão determinadas pelo Centro Nacional de Medicina Legal de Israel.

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Na nota emitida, as FDI expressaram condolências às famílias das vítimas e afirmaram que continuam realizando todos os esforços para recuperar os corpos dos reféns ainda mantidos pelo Hamas. O Exército israelense também reiterou que o grupo extremista deve cumprir sua parte no acordo para que todos possam receber sepultamento adequado.

Os corpos dos reféns foram entregues pelo Hamas na segunda-feira (13.out) à Cruz Vermelha, responsável por recebê-los e entregá-los às autoridades israelenses. Ainda se espera receber os restos mortais de outros 24 reféns como parte do acordo de paz firmado.

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Na segunda-feira (13.out), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), e outros líderes mundiais assinaram o acordo de cessar-fogo para Gaza. O documento foi formalizado durante cúpula de líderes de Estado e de Governo em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Além de Trump, assinaram o tratado o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, o emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, e o presidente da Turquia, Tayyip Erdogán. O conteúdo do acordo não foi divulgado pela Casa Branca. Segundo o líder egípcio, o comunicado reforça a implementação da solução de 2 Estados para a paz na região.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), não foi ao Egito para a assinatura do acordo. O premiê alegou indisponibilidade por causa do feriado de Simchat Tora. Contudo, sua ausência teria sido uma das condições impostas por países muçulmanos e pela Turquia.

De acordo com o plano de Trump, com a troca de reféns realizada, o governo dos EUA propõe anistia aos combatentes do Hamas que concordarem em “coexistir” na região com Israel. Os que desejarem deixar a Palestina poderão fazê-lo em segurança. Segundo o presidente dos EUA, a desmilitarização abrirá espaço para a entrada de ajuda humanitária sob supervisão da ONU (Organização das Nações Unidas), da Cruz Vermelha e de outras entidades.

A Casa Branca mencionou a criação de um governo de transição temporário “tecnocrático e apolítico”. Este seria comandado por palestinos sob supervisão de um “Conselho da Paz” liderado por Trump e com a presença do ex-ministro britânico Tony Blair (Partido Trabalhista) e de chefes de Estado e de governo a serem anunciados.

Será executado também um plano de desenvolvimento econômico para restabelecer as linhas energéticas na Faixa de Gaza. Uma zona econômica especial será criada posteriormente com tarifas preferenciais.

Se todas as condições forem cumpridas, os EUA disseram que o plano abre caminho para a “autodeterminação e a criação de um Estado palestino”.

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