Israel critica veementemente condenação a novos assentamentos na Cisjordânia

Israel critica condenação de nações à criação de novos assentamentos na Cisjordânia. Ministro Gideon Saar denuncia apelos como “discriminatórios”. Decisão ignora ONU e complexidade da ocupação

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(Imagem de reprodução da internet).

Israel Reage com Críticas à Condenação de Novos Assentamentos

Em 25 de dezembro de 2025, o governo israelense manifestou forte crítica à posição de um grupo de 14 nações que condenou a aprovação de novos assentamentos na Cisjordânia. A declaração veio do ministro de Relações Exteriores, Gideon Saar, que classificou os apelos à condenação como “moralmente incorretos e discriminatórios contra os judeus”.

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O ministro reiterou que os governos estrangeiros não interferirão no direito dos israelenses de viver na Terra de Israel.

A reação se segue à divulgação de uma declaração conjunta emitida pelo Ministério das Relações Exteriores da França em 24 de dezembro de 2025. O Reino Unido, Espanha, Japão e outros 10 países expressaram sua condenação à aprovação, pelo Gabinete de Segurança do governo israelense, da criação de 19 novos assentamentos na Cisjordânia ocupada.

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O governo israelense formalizou a autorização da medida no último domingo, 21 de dezembro de 2025.

O Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, justificou a decisão, afirmando que o objetivo é impedir a criação de um Estado palestino. Segundo ele, Israel já havia autorizado a construção de 69 assentamentos na Cisjordânia nos últimos três anos.

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A ocupação israelense do território palestino remonta a 1967.

A situação na Cisjordânia é complexa, com mais de 500.000 israelenses residindo em colônias consideradas ilegais pela Organização das Nações Unidas (ONU). O território abriga também uma população palestina de aproximadamente 3 milhões de pessoas.

A questão dos assentamentos é um dos principais obstáculos para a paz entre israelenses e palestinos.

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