Israel Exige Zonas Fechadas em Gaza para Devolução de Restos Mortais de Reféns
Israel planeja declarar áreas específicas de Gaza como “zonas fechadas” devido a preocupações sobre a falta de retorno dos restos mortais de reféns, conforme revelado por duas fontes israelenses com conhecimento do assunto. Essa exigência surge como parte das negociações realizadas na semana passada, na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, de acordo com as autoridades.
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A CNN buscou contato com o Hamas e com os mediadores para obter comentários sobre essa situação. A demanda por zonas fechadas reflete a urgência em garantir o retorno dos corpos dos reféns para um enterro adequado em Israel, uma questão central nas discussões de cessar-fogo.
Coordenador de Reféns Hirsch Admite Dificuldades na Devolução de Restos Mortais
O coordenador de reféns de Israel, Gal Hirsch, reconheceu que a devolução completa dos corpos dos reféns mortos dentro do prazo de 72 horas estabelecido no acordo de cessar-fogo é improvável. Em uma mensagem enviada às famílias dos 48 reféns restantes, Hirsch enfatizou que Israel, com o apoio da força-tarefa internacional, trabalhará para localizar “todos os nossos amados reféns que foram mortos”.
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Hirsch ressaltou a necessidade de um esforço de “100%” por parte do Hamas, juntamente com o apoio da força-tarefa internacional, para completar essa missão e garantir o retorno dos corpos para um enterro adequado em Israel. A mensagem demonstra a complexidade da situação e a pressão exercida sobre o Hamas para cumprir suas obrigações.
Israel Avalia Retorno de Trump para Negociações e Questão dos Reféns
Fontes indicam que Israel está ciente da falta de conhecimento do Hamas sobre a localização de todos os reféns mortos. A situação levanta dúvidas sobre a viabilidade de um acordo de cessar-fogo com o prazo estipulado, e a pressão internacional sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é intensa.
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Embora improvável, a questão dos reféns mortos pode ser utilizada como vantagem nas negociações em andamento. A avaliação de Israel sobre o retorno do presidente Donald Trump para auxiliar nas negociações também é um ponto de consideração, dada a sua experiência em mediação de conflitos.