Israel ataca Gaza após cessar-fogo; Hamas acusa Israel

Israel e Hamas trocam acusações de violações do cessar-fogo. Netanyahu afirma que passagem por Rafah continuará fechada. Leia no Poder360.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Ataque Aéreo de FDI em Rafah, no Sul de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque aéreo em Rafah, localizada no sul da Faixa de Gaza, no domingo (19.out.2025), conforme reportado pela mídia local. O governo, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud, direita), ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o incidente.

Contexto da Ofensa

A ofensiva ocorreu em um período marcado por intensas acusações de violações do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, negociado pelos Estados Unidos. O Exército israelense comunicou na sexta-feira (17.out) que indivíduos identificados como “terroristas” haviam disparado contra suas tropas na área de Rafah, sem causar ferimentos.

Segundo Ataque no Dia

No mesmo dia, relatos indicaram que a FDI atingiu outro grupo de indivíduos que se aproximava das tropas em Khan Younis. O país afirmou que manteria suas operações para neutralizar ameaças imediatas.

Acusações e Cessar-Fogo

O governo israelense e o Hamas têm se confrontado com acusações mútuas de descumprimento do cessar-fogo. Benjamin Netanyahu, em declaração feita no sábado (18.out), reiterou que a passagem de fronteira de Rafah, que conecta Gaza ao Egito, permanecerá fechada até novo aviso.

Essa declaração foi feita após a embaixada palestina no Egito anunciar que a passagem de Rafah, principal rota de entrada e saída de moradores do enclave e que está praticamente fechada desde maio de 2024, seria reaberta na segunda-feira para permitir a entrada de pessoas em Gaza.

LEIA TAMBÉM!

Disputas sobre Reféns

O conflito entre Israel e o Hamas também envolve a questão da devolução dos corpos dos reféns israelenses mortos. Israel exige que o Hamas cumpra sua obrigação de entregar os corpos restantes de todos os 28 reféns.

O Hamas já devolveu todos os 20 reféns vivos e 12 corpos, mas alega que o processo de recuperação dos corpos soterrados sob os escombros requer equipamentos especiais.

Sair da versão mobile