Em um incidente ocorrido nesta quarta-feira (29), um depósito de armas foi alvo de um ataque. A noite anterior registrou o número mais elevado de bombardeios desde o início do cessar-fogo mediado por diversos atores internacionais. O Exército israelense anunciou que realizou um ataque de precisão em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, onde alegou encontrar armas destinadas a um “ataque terrorista iminente”.
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As tropas israelenses indicaram que permaneceriam posicionadas conforme o acordo de cessar-fogo, continuando a operar para eliminar ameaças imediatas. O hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, informou sobre a morte de dois palestinos devido ao ataque.
Impacto dos Bombardeios
A Defesa Civil do território governado pelo Hamas comunicou que 104 pessoas, incluindo 46 crianças e 24 mulheres, faleceram nos bombardeios da noite anterior. A situação humanitária no local permanece crítica.
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Retorno de Reféns e Cessar-Fogo
O grupo terrorista Hamas afirmou que seus combatentes não estavam envolvidos no incidente em Rafah e reiterou seu compromisso com o cessar-fogo, apoiado pelos Estados Unidos. No entanto, adiou a entrega dos restos mortais de um refém falecido, alertando que qualquer “escalada” dificultaria a busca e recuperação de corpos.
Situação Atual e Desacordo
Após o cessar-fogo deste mês, 20 cativos sobreviventes foram devolvidos e 28 corpos de reféns mortos começaram a ser entregues. Um desacordo sobre a lenta devolução dos últimos corpos ameaça a manutenção do acordo entre Israel e Hamas, pactuado com apoio do governo Trump e mediadores regionais (Egito, Turquia e Catar).
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Israel acusa o Hamas de descumprir o acordo por não ter devolvido os restos mortais dentro do prazo, enquanto o grupo palestino alega que localizar os corpos enterrados sob os escombros de Gaza requer tempo.
Consequências da Conflito
O ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, que desencadeou o conflito, causou a morte de 1.221 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais.
A ofensiva israelense em resposta causou 68.643 mortos na Faixa de Gaza, também civis em sua maioria, segundo números do Ministério da Saúde do Hamas.