O exército israelense comunicou no domingo (19) que o cessar-fogo em Gaza foi retomado após um ataque que resultou na morte de dois soldados israelenses. A ocorrência provocou uma série de ataques aéreos, segundo relatos palestinos, que ceifaram a vida de pelo menos 26 pessoas.
Reações e Acusações
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o cessar-fogo, que ele havia intermediado, permanecia em vigor. Ele sugeriu que a liderança do Hamas poderia não estar envolvida nas recentes violações.
“Achamos que talvez a liderança não esteja envolvida nisso”, afirmou Trump.
Suspensão da Ajuda Humanitária
Israel anunciou que suspenderia a entrega de ajuda a Gaza em resposta à ação do Hamas, classificando-a como uma violação “flagrante” do acordo. A medida foi tomada após o exército israelense ter reportado ter atingido alvos do Hamas, incluindo comandantes, atiradores, um túnel e depósitos de armas.
A ajuda humanitária deveria ser retomada nesta segunda-feira (20) após pressão dos Estados Unidos.
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Impacto e Controvérsias
Os ataques resultaram na morte de pelo menos 26 pessoas, incluindo uma mulher e uma criança, de acordo com moradores locais e autoridades de saúde. Um dos ataques atingiu uma antiga escola que abrigava deslocados na área de Nuseirat. O Hamas afirmou manter seu compromisso com o acordo de cessar-fogo e negou conhecimento dos confrontos em Rafah.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, mencionou a existência de cerca de 40 células do Hamas e a necessidade de forças de países do Golfo Árabe para garantir o desarmamento do grupo.
Próximos Passos e Considerações
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou uma resposta militar “forte” às violações do cessar-fogo. A situação permanece tensa e incerta, com a necessidade de garantir a segurança de ambos os lados e a implementação do acordo de cessar-fogo.