Veículos elétricos e híbridos podem gerar economia no IPVA em 2026. Distritos como DF, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe zeram o imposto. Alíquotas reduzidas também existem em outros estados
A aquisição de um veículo elétrico ou híbrido pode representar uma economia significativa no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2026, dependendo do estado onde o veículo é registrado. Vários estados brasileiros e o Distrito Federal implementaram incentivos fiscais para veículos eletrificados, abrangendo isenções totais, alíquotas reduzidas ou benefícios condicionados a critérios específicos.
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Essa estratégia visa estimular a adoção de veículos mais limpos e sustentáveis, buscando um equilíbrio entre o incentivo à compra e a manutenção da arrecadação estadual.
A aplicação das políticas varia consideravelmente entre as unidades da federação. Em alguns estados, a isenção do IPVA para veículos elétricos é total, incluindo o período inicial de licenciamento. Destacam-se o Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe, onde a cobrança do imposto para modelos totalmente elétricos é zerada.
Em alguns desses estados, a isenção também se estende a veículos híbridos, embora com restrições relacionadas ao tipo de tecnologia ou ao combustível utilizado.
Em outras regiões, os incentivos se manifestam através de alíquotas reduzidas. No Rio de Janeiro, carros elétricos são tributados a 0,5%, enquanto híbridos pagam 1,5%, percentuais significativamente inferiores à alíquota padrão de veículos a combustão.
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Estados como Piauí, Ceará, Mato Grosso do Sul e Paraíba também adotam reduções parciais, que podem variar conforme potência, valor venal ou categoria do veículo.
Em Alagoas e no Amapá, a isenção vale apenas no primeiro ano de licenciamento, com aplicação de alíquotas reduzidas nos exercícios seguintes. Em outras regiões, o benefício diminui gradualmente com o tempo de uso do veículo, até atingir a tributação normal.
Essa abordagem busca equilibrar o estímulo inicial à compra com a preservação da arrecadação estadual no longo prazo. Em estados como São Paulo, onde se concentra a maior frota de veículos eletrificados do país, os incentivos são mais restritos.
A aplicação das políticas varia de acordo com o estado. Em São Paulo, a isenção do IPVA está limitada a determinados híbridos flex, fabricados localmente e com teto de valor definido, o que reduz significativamente o número de modelos contemplados.
Veículos 100% elétricos, apesar da maior participação no mercado paulista, não contam com benefício no imposto estadual. Minas Gerais tem um caminho semelhante ao de São Paulo, com isenção concedida apenas a veículos elétricos ou híbridos produzidos no próprio estado e com valor máximo de 36 mil Ufemgs.
A situação do IPVA para veículos elétricos é dinâmica e sujeita a alterações nas legislações estaduais. É fundamental que os compradores de veículos eletrificados verifiquem as políticas específicas de cada estado para determinar o impacto financeiro na aquisição e no uso do veículo.
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