O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representa o indicador oficial da inflação no Brasil, apresentou uma queda em novembro, registrando uma variação de 0,25%. Essa desaceleração corresponde a uma redução de 0,02 ponto percentual em relação ao índice de 0,27% observado em outubro.
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O acumulado nos últimos 12 meses mostra uma alta de 5,31%, um valor ligeiramente inferior aos 5,30% registrados no período anterior.
No ano de 2024, o IPCA acumula uma variação de 3,73%. Em novembro de 2024, a variação negativa foi de 0,24%, um resultado que superou as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma aceleração de 0,20% para o mês. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O cálculo do IPCA envolve uma metodologia complexa. Inicialmente, utiliza-se uma amostra de aproximadamente 400 produtos e serviços, representando os gastos das famílias brasileiras. Essa amostra abrange itens como alimentos, bebidas, habitação, transporte, saúde, educação, entre outros.
A seleção dos itens é baseada em pesquisas de orçamento familiar e dados de consumo das famílias.
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Para determinar o IPCA acumulado, o IBGE realiza uma pesquisa de preços em estabelecimentos comerciais espalhados por todo o país. Essa pesquisa é conduzida mensalmente e envolve cerca de 30 mil estabelecimentos, incluindo supermercados, lojas de departamento e postos de combustível.
Os preços dos produtos e serviços são coletados e comparados com os preços do mês anterior.
Os itens da amostra são ponderados de acordo com a sua participação nos gastos das famílias. Itens que representam uma parcela maior dos gastos possuem um peso maior no cálculo do IPCA. Essa ponderação é baseada em dados de orçamento familiar e pesquisas de consumo.
O resultado final é um índice que reflete a variação média dos preços.