Na quarta-feira, 26 de novembro, a principal notícia econômica gira em torno da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente a novembro. Este dado, publicado no último pregão antes do feriado americano do Dia de Ação de Graças, demonstra uma expectativa de arrefecimento da inflação.
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A mediana das expectativas do mercado, que previa uma inflação mensal de 0,18%, similar à registrada em outubro, também influenciou a análise.
Revisão das Expectativas de Inflação Acumada
Um ponto crucial é a revisão para baixo na expectativa de variação de preços acumulada em 12 meses. A estimativa agora aponta para 4,49%, uma redução em relação aos 4,94% registrados até outubro. Essa mudança reflete uma visão otimista sobre o futuro da inflação, indicando uma perspectiva de desaceleração para o final de 2025.
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Meta de Inflação e Faixa de Tolerância
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e defendida pelo Banco Central (BC), é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O teto da meta é de 4,50%. A expectativa de que o IPCA-15 se mantenha dentro dessa faixa de tolerância é um fator importante para a política monetária.
Impacto nas Projeções e na Selic
A redução na expectativa do IPCA para 2025 e a possibilidade de inflação acumulada em 12 meses abaixo de 4,50% reforçam a ideia de que a manutenção da taxa referencial Selic em um patamar elevado está surtindo efeito. Algumas instituições financeiras já revisaram suas projeções para dezembro, com uma inflação projetada próxima ao teto da meta.
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Revisão na Selic Esperada para 2026
A edição mais recente do Relatório Focus, divulgada na segunda-feira (24), trouxe uma leve redução na Selic esperada para o fim de 2026, que caiu para 12% ante os 12,25% que valeram por 12 semanas. Essa revisão pode indicar um sinal mais concreto de que o Banco Central pode considerar uma redução da Selic na reunião do Copom, agendada para os dias 9 e 10 de dezembro.