Ministério da Economia aprova investimento de US$ 102,8 milhões na Uruguaia. Empresa neozelandesa Claymark instala planta de alta tecnologia no setor florestal.
O Ministério da Economia e Finanças (MEF) do Uruguai anunciou a aprovação de um projeto de investimento significativo, apresentado pela empresa neozelandesa Claymark. O investimento totaliza US$ 102,8 milhões (aproximadamente R$ 545,5 milhões), conforme documento assinado em 5 de novembro pelo ministro da Economia e Finanças, Gabriel Oddone, e pela ministra da Indústria, Energia e Mineração, Fernanda Cardona.
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O projeto visa a instalação de uma planta focada em processos de serraria e remanufatura de alta tecnologia.
A Claymark, reconhecida por sua “qualidade” (synonymous with quality), opera com sete plantas na Ilha Norte da Nova Zelândia e conta com mais de 600 funcionários dedicados à produção de pinus podado e à fabricação de produtos arquitetônicos de alta gama.
A empresa busca replicar um modelo de produção com maquinário de última geração e processos de manufatura que lhe permitam competir em mercados internacionais. A localização da planta e o cronograma de início de operação ainda não foram divulgados oficialmente.
Segundo fontes do setor, o projeto se encaixa em uma tendência de investimentos industriais avançados no setor florestal uruguaio. O investimento se junta a outras iniciativas, como a instalação da Lumin em Melo, o projeto Urufor, a operação da Arboreal e a chegada de fundos japoneses que adquiriram grandes áreas de campo em Tacuarembó e Rivera. O setor florestal uruguaio, impulsionado pela Lei Florestal de 1987, tem experimentado um crescimento notável, com uma área plantada estimada em 1,16 milhão de hectares em 2024.
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O setor florestal uruguaio é dominado por eucaliptos (72% da área plantada) e pinus (19%), o que explica a força na produção de celulose e o crescimento de produtos de madeira serrada e painéis. A operação de grandes complexos, como UPM e Montes del Plata, impulsiona a capacidade de produção de celulose, enquanto serrarias e plantas de segunda transformação estão diversificando para produtos de maior valor agregado.
O setor enfrenta o desafio de estimular a demanda local e atrair investimentos na segunda transformação, buscando elevar o valor exportado e criar empregos de qualidade.
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