Investimento Climático: Mensuração Essencial para Resultados Concretos

Investimento climático precisa de mensuração para comprovar resultados. Relatório da S&P Global Commodity Insights aponta demanda por combustíveis fósseis acima de projeções, mas expansão da energia renovável supera expectativas. A mensuração é crucial para diferenciar intenção de efetividade e identificar investimentos com impacto climático real

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(Imagem de reprodução da internet).

Mensurando o Impacto Climático: Uma Nova Era para o Investimento

Por Fabiana Goulart, da GEF Capital Partners. Durante muito tempo, o investimento climático se apoiou em boas intenções, narrativas inspiradoras e modelos conceituais ainda imaturos. Faltavam dados estruturados, metodologias comparáveis e histórico suficiente para comprovar resultados de forma robusta.

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Embora hoje já exista um arsenal de ferramentas, padrões internacionais e tecnologias capazes de gerar e gerir dados em escala, o mercado ainda não é movido por eles. É justamente nesse hiato, entre a capacidade técnica disponível e a prática consolidada, que a mensuração se torna decisiva.

Medir impacto é a única forma de diferenciar intenção de efetividade, discurso de evidência, e, sobretudo, identificar quais investimentos realmente entregam impacto climático efetivo e eficiente por dólar investido.

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O relatório da S&P Global Commodity Insights, por exemplo, mostra a coexistência de tendências: a demanda global por combustíveis fósseis em 2024 ficou acima das projeções feitas em 2021, enquanto a expansão da energia renovável superou expectativas.

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Essa complexidade exige uma leitura sistêmica, compreendendo a relação entre incentivos e forças estruturais, evitando a confusão entre velocidade e direção, ou entre atividade e progresso.

Quando o risco climático se torna risco financeiro, medir deixa de ser opcional e passa a ser uma competência estratégica fundamental. À medida que os fluxos financeiros globais se direcionam para soluções de baixo carbono, um novo critério de qualidade ganha espaço.

Não basta classificar um ativo como climático. É necessário demonstrar sua efetividade, ou seja, o quanto o investimento reduz emissões ou gera adaptação, e sua eficiência, que mede o impacto produzido por unidade de capital.

A exigência do S2 – Transition Plan Disclosure, que determina que planos de transição devem ser quantificáveis, comparáveis e integrados às demonstrações financeiras, reforça essa direção. Ela coloca a agenda climática sob a lógica da disciplina financeira e exige coerência entre ambição, alocação de capital e capacidade de execução.

Essa inflexão importante no mercado global, em que sustentabilidade, governança e racional econômico passam a caminhar juntos.

O relatório da S&P Global Commodity Insights mostra que a demanda global por combustíveis fósseis em 2024 ficou acima das projeções feitas em 2021, enquanto a expansão da energia renovável superou expectativas. Essa complexidade exige uma leitura sistêmica, compreendendo a relação entre incentivos e forças estruturais, evitando a confusão entre velocidade e direção, ou entre atividade e progresso.

Quando traduzimos impacto em métricas claras, como a redução de emissões de carbono ou o aumento da eficiência energética, o investimento se torna mais transparente e confiável. Isso facilita a comparação entre diferentes projetos e permite que os investidores tomem decisões mais informadas.

O relatório da S&P Global Commodity Insights mostra que a demanda global por combustíveis fósseis em 2024 ficou acima das projeções feitas em 2021, enquanto a expansão da energia renovável superou expectativas. Essa complexidade exige uma leitura sistêmica, compreendendo a relação entre incentivos e forças estruturais, evitando a confusão entre velocidade e direção, ou entre atividade e progresso.

O relatório da S&P Global Commodity Insights mostra que a demanda global por combustíveis fósseis em 2024 ficou acima das projeções feitas em 2021, enquanto a expansão da energia renovável superou expectativas. Essa complexidade exige uma leitura sistêmica, compreendendo a relação entre incentivos e forças estruturais, evitando a confusão entre velocidade e direção, ou entre atividade e progresso.

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