Inundações Devastadoras Causam Milhares de Mortes e Desaparecidos no Sudeste Asiático

Milhares de pessoas perderam a vida e outras continuam desaparecidas após as intensas inundações que atingiram o sudeste asiático. As chuvas torrenciais, que se intensificaram na semana passada, provocaram por umas áreas inundações “incontroláveis” e a água “até o pescoço”.

Fenômenos meteorológicos extremos, como os causados pela temporada anual de monções, contribuíram para a situação.

As áreas mais afetadas incluem Sumatra, no norte da Indonésia, o Sri Lanka e a Malásia. Em Sumatra, o balanço de vítimas subiu para 593 mortos e 468 desaparecidos, conforme anunciado pela agência de gestão de desastres. A situação é particularmente crítica em Aceh Norte, onde moradores relatam ter visto a água subir até o pescoço.

Refugiados em Abrigos

Em Sri Lanka, o governo solicitou assistência internacional e utilizou helicópteros militares para alcançar comunidades isoladas pelas inundações e deslizamentos de terra. Dinusha Sanjaya, 37 anos, que vive em um acampamento de emergência, expressou sua descrença na magnitude das inundações, destacando tanto a quantidade de chuva quanto a velocidade com que cobriu o terreno.

Resposta Governamental e Críticas

No Sri Lanka, o presidente Anura Kumara Dissanayake declarou estado de emergência e prometeu reconstruir as áreas devastadas. Em Ma Oya, ao norte de Colombo, Hasitha Wijewardena tentava limpar sua residência após a inundação, observando que a água baixou, mas a casa permaneceu cheia de lama.

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Devido à resposta considerada inadequada, dois funcionários governamentais foram suspensos.

Situação na Indonésia e Malásia

Em Sumatra, a situação é grave, com 593 mortos e 468 desaparecidos. A Malásia também sofreu com as enchentes, com duas mortes no estado de Perlis. As mudanças climáticas estão sendo apontadas como um fator que intensificou a intensidade das tempestades e das chuvas.

Consequências e Desafios

As perdas e os danos são os mais graves no Sri Lanka desde o tsunami de 2004, que matou quase 31.000 pessoas. A situação exige esforços coordenados para fornecer assistência às vítimas e reconstruir as áreas afetadas. A resposta a desastres naturais extremos continua sendo um desafio urgente para a região.