Intoxicação por metanol: Sinais de alerta e quando procurar hospital

Tempo crucial no atendimento médico aumenta significativamente as chances de sucesso do tratamento, alerta especialista.

01/10/2025 14:17

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Intoxicação por metanol: Sinais de alerta e quando procurar hospital
(Imagem de reprodução da internet).

Intoxicação por Metanol Alerta em São Paulo

Casos de intoxicação por metanol, associados à ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas, têm aumentado em São Paulo, gerando preocupação. Até o momento, o estado registra 22 casos (suspeitos e confirmados), com cinco óbitos, sendo quatro ainda em investigação e um já confirmado.

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Sinais de Alerta e Impacto da Intoxicação

A intoxicação por metanol produz sintomas semelhantes aos da embriaguez por etanol, porém com maior intensidade e risco de consequências graves. Os sinais de alerta geralmente aparecem entre 12 e 24 horas após a ingestão da substância, incluindo dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental, visão turva e, em casos mais graves, cegueira.

Tratamento e Medidas Essenciais

O tratamento da intoxicação por metanol envolve o uso de corretores de acidez, como bicarbonato, e o fornecimento de vitaminas, como ácido fólico. Antídotos, como o etanol venoso, são utilizados para inibir a formação de metabólitos tóxicos. O acesso a esses tratamentos é restrito a centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Diferenciação e Preparação

O médico emergencista Felipe Liger ressalta que, inicialmente, os sintomas de intoxicação por metanol são semelhantes aos de uma embriaguez comum. No entanto, a progressão dos sintomas, com maior intensidade e manifestações sistêmicas, como alterações no sistema nervoso central, indicam a necessidade de atenção imediata. A preparação de unidades de saúde para o atendimento inicial é crucial diante do aumento de notificações e casos fatais.

Importância do Diagnóstico Precoce

A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar o impacto da intoxicação por metanol. A avaliação clínica, exames complementares e o acesso aos antídotos disponíveis representam a melhor chance de prognóstico. A conscientização sobre os riscos e a vigilância epidemiológica são medidas essenciais para proteger a saúde da população.

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