No ambiente profissional atual, a inteligência emocional deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para profissionais que buscam alta performance e posições de liderança. A capacidade de compreender e gerenciar as próprias emoções é um fator chave para decisões melhores, relações interpessoais saudáveis e progresso consistente na carreira.
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Amy Morin, psicoterapeuta e professora da Northeastern University, autora de livros sobre força mental, destaca a importância desse conhecimento.
Morin identifica cinco verdades cruciais que auxiliam na aplicação da inteligência emocional. Essas verdades, quando compreendidas e praticadas desde cedo, contribuem para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o sucesso profissional. A autora baseia suas informações em um artigo publicado no CNBC Make It.
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As emoções não são inerentemente negativas. Sentimentos como raiva, tristeza ou ansiedade possuem funções importantes e podem ser úteis. O problema surge quando essas emoções assumem o controle do comportamento, levando à paralisia decisória ou comprometendo relacionamentos. É fundamental aprender a regular as emoções, identificando ações que promovam o “reset” emocional, como caminhar, conversar com alguém de confiança ou escrever sobre os sentimentos.
Isso permite recuperar o controle e a clareza mental.
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A regulação emocional não se trata de suprimir ou ignorar os sentimentos. Em vez disso, é sobre ajustar a intensidade das emoções para que elas sejam úteis, e não destrutivas. Imagine um termostato: não se trata de desligar o aparelho, mas sim de moderar a temperatura.
Em situações de conflito, por exemplo, fazer uma pausa e ajustar o tom da interação pode evitar danos a relações profissionais importantes.
É importante reconhecer que ninguém “faz” você se sentir de determinada maneira. A responsabilidade pela interpretação dos fatos e, consequentemente, pelas emoções, reside em cada indivíduo. Substituir frases como “você me deixou nervoso” por “fiquei irritado com o que aconteceu” demonstra maturidade emocional e direciona a conversa para a busca de soluções.
Embora o desabafo possa parecer libertador, o excesso pode ter efeitos colaterais negativos. Estudos mostram que “colocar tudo para fora” pode intensificar emoções negativas. Ficar preso à reclamação constante alimenta a frustração e impede o avanço.
Em vez de reclamar, utilize a energia para pensar em estratégias e soluções. Pergunte-se: “O que posso fazer com isso a partir de agora?”
Enfrentar o desconforto emocional é um componente essencial para o desenvolvimento profissional. Ansiedade, frustração e insegurança são parte da jornada de qualquer profissional. Fugir dessas emoções adia o desenvolvimento da resiliência. Encarar esses sentimentos com coragem e consciência fortalece a capacidade de lidar com desafios.
Dê passos fora da zona de conforto, como falar em público ou lidar com feedbacks difíceis, buscando ajuda quando necessário. Cada passo fortalece a inteligência emocional.
