Mercado de tecnologia e financeiro em alerta! Chase, Goldman Sachs e Citigroup alertam para bolha nos ativos. FMI e Banco da Inglaterra temem correção.
O mercado financeiro tem despertado crescente preocupação, especialmente em relação às altas valuations das empresas de tecnologia americanas. O maior banco dos Estados Unidos, Chase, alertou sobre o que ele chamou de “ativos entrando em território de bolha”.
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Essa preocupação é amplamente compartilhada, com figuras de destaque como David Solomon, do Goldman Sachs, e Jane Fraser, do Citigroup, expressando similarmente a “exuberância dos investidores” e “excesso de valorização”, respectivamente.
O Banco da Inglaterra também emitiu um alerta sobre um “risco de uma forte correção”, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) teme uma “correção desordenada”, dada a alta dos preços de ativos de risco.
Os números refletem essa apreensão. O múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) ajustado ciclicamente para o S&P 500 está em torno de 40 vezes, um nível superado apenas durante a bolha das pontocom. O prêmio de risco em relação aos Treasuries é de apenas 0,8 ponto percentual, o menor desde 2005.
O ouro, tradicionalmente um porto seguro, também oscilou drasticamente, caindo 7% em dois dias após atingir máxima histórica.
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A busca por prever esses momentos de virada é central para fundos quantitativos e hedge funds. A volatilidade, a propensão dos preços dos ativos a oscilar, é um fator chave. Um padrão observado é a “volatilidade bimodal”, com longos períodos de baixa variação intercalados com curtos períodos de intensa oscilação.
A melhor forma de prever a volatilidade é, portanto, observar a volatilidade do dia. Bancos e gestoras utilizam modelos autoregressivos para medir o risco e precificar opções.
Traders experientes buscam sinais indiretos, como o rompimento do “momentum” (queda repentina de um ativo em alta) e a mudança de correlação entre classes de ativos. Alguns operadores combinam múltiplos modelos independentes para refinar previsões.
No entanto, o objetivo principal é identificar o início de uma correção e limitar as perdas.
Apesar dos esforços de modelagem e análise, prever o momento exato de uma crise é extremamente difícil. Mesmo as maiores instituições financeiras não conseguem antecipar “choques puros”, como pandemias ou corridas bancárias. A melhor abordagem é se preparar para a volatilidade e adotar estratégias de gerenciamento de risco.
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