Inpe registra menor desmatamento em unidades de conservação da Amazônia e Cerrado. Dados do Prodes apontam redução de 74% na Amazônia e 62% no Cerrado
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou um levantamento que registra o menor índice de desmatamento em unidades de conservação federais da Amazônia nos últimos 17 anos. O período analisado, de agosto de 2024 a julho de 2025, apontou 134 quilômetros quadrados de desmatamento nessas áreas.
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Paralelamente, no bioma do Cerrado, foram registrados 31 quilômetros quadrados de desmatamento, ocupando o segundo menor índice desde 2007.
Os dados são provenientes do Projeto de Desmatamento e Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes) do Inpe. O resultado é considerado histórico pela avaliação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que executou 312 ações de fiscalização na Amazônia, com a participação de 1.412 agentes.
Foram lavrados mais de 1.300 autos de infração.
No Cerrado, foram realizadas 91 ações de fiscalização, com a participação de 474 agentes do instituto, resultando em mais de 400 autos de infração.
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Em comparação com o ano de 2022, houve uma queda expressiva: 74% no desmatamento da Amazônia e 62% no bioma do Cerrado.
O presidente do ICMBio, Mauro Pires, destacou que os resultados refletem a eficácia da estratégia do instituto, impulsionada pela retomada da presença na região, reforço da fiscalização e combate às ilegalidades, além da recomposição de conselhos participativos e políticas sociais direcionadas a povos e comunidades tradicionais.
Segundo o instituto, as reduções nas áreas desmatadas demonstram a viabilidade de o Brasil cumprir a meta de desmatamento zero até 2030. “Com os menores índices históricos de desmatamento, tanto no geral quanto em áreas protegidas, o Brasil chega à 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima com um recado claro: proteger florestas é uma das estratégias mais eficazes para enfrentar a crise climática”, informou.
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