IPCNovembro de 2025: Inflação acelera e pressão em energia e transportes. Alimentos registram deflação. Confira!
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado oficial do país, apresentou um aumento de 0,03% em novembro de 2025. A divulgação, feita nesta quarta-feira (10), indicou uma aceleração de 0,09 ponto percentual em relação à taxa de outubro (0,09%).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No acumulado do ano, a inflação totaliza 3,92%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice atingiu 4,46%, um patamar inferior aos 4,68% registrados no período imediatamente anterior.
Dos nove grupos pesquisados, cinco apresentaram alta. Os maiores impactos foram observados em Despesas Pessoais (0,77%) e Habitação (0,52%), ambos contribuindo com 0,08 p.p. cada para o índice geral. Dentro de Despesas Pessoais, o subitem Hospedagem se destacou com um aumento de 4,09%.
No grupo Habitação, a pressão veio novamente da energia elétrica residencial, com um aumento de 1,27%. Esse aumento reflete a manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 1 e reajustes em concessionárias de Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
A energia elétrica acumula um aumento de 15,08% em 2025, sendo o principal impacto individual na inflação do ano.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O grupo Transportes subiu 0,22%, puxado pelas passagens aéreas, que ficaram 11,90% mais caras e exerceram o maior impacto individual no mês (0,07 p.p.).
Em contrapartida, os combustíveis registraram uma queda de 0,32%, com recuos na gasolina (-0,42%), gás veicular (-0,51%) e óleo diesel (-0,06%). Pelo sexto mês consecutivo, a alimentação no domicílio registrou deflação (-0,20%), segurando o resultado geral do grupo Alimentação e Bebidas em -0,01%.
O consumidor pagou menos pelo tomate (-10,38%), leite longa vida (-4,98%) e arroz (-2,86%). No entanto, as carnes (1,05%) e o óleo de soja (2,95%) ficaram mais caras.
A maior queda do mês foi registrada no grupo Artigos de residência (-1,00%), com recuos significativos em eletrodomésticos (-2,44%) e itens de TV, som e informática (-2,28%). Regionalmente, Goiânia apresentou a maior alta (0,44%), afetada pelos reajustes de energia.
A menor variação foi em Aracaju (-0,10%), beneficiada pela queda no preço da gasolina.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!