Inmet em alerta máximo por onda de calor em SP, RJ e outras capitais! Temperaturas recordes, risco de desidratação e insolação. Ministério da Saúde alerta para impactos na saúde
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas severos devido a uma onda de calor que afeta intensamente o país. A situação, que começou em 22 de dezembro, persiste em algumas regiões até os primeiros dias de 2026, com o Inmet mantendo o alerta vermelho para áreas do Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
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A intensidade do calor está superando as médias históricas em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, com temperaturas que atingiram 36°C e 37,6°C, respectivamente, quando o normal para o período seria cerca de 28°C e 30°C.
O Ministério da Saúde detalha os impactos do calor extremo na saúde: desidratação, causada pela perda de líquidos e eletrólitos; insolação, que pode levar a confusão, convulsões e morte; agravamento de doenças crônicas, como problemas cardíacos e respiratórios; e efeitos na saúde mental, incluindo ansiedade, depressão, agressividade e aumento do risco de violência.
A proteção individual é fundamental para mitigar esses riscos.
Recomendações incluem manter ambientes frescos com ventiladores e ar-condicionado, monitorar a saúde, especialmente em pessoas com condições pré-existentes, oferecer líquidos constantemente, usar roupas leves e claras, hidratar-se continuamente, ajustar a rotina para atividades ao ar livre em horários mais frescos e adotar uma alimentação leve.
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Essas medidas são cruciais para garantir a segurança e o bem-estar durante o período de calor intenso.
Mapas de anomalias térmicas do Inmet mostram a evolução do calor atípico pelo território brasileiro. A diferença significativa em relação às médias históricas é notável, especialmente em estados como Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, que devem continuar enfrentando temperaturas extremas na primeira semana de 2026.
A situação exige atenção e medidas preventivas.
A capital do Rio de Janeiro entrou no estágio 3 de calor na 4ª feira (24.dez), com temperaturas entre 36°C e 40°C previstas para permanecerem por 3 dias consecutivos. O Centro de Operações e Resiliência registrou uma média de 450 atendimentos diários, com casos de tontura, fraqueza e queimaduras solares.
Diante do cenário, o Ministério Público Federal e as Defensorias Públicas da União e do Rio de Janeiro solicitaram ao governo do Estado e à prefeitura a adoção urgente de medidas de enfrentamento, incluindo a ativação de centros de hidratação e a abertura de pontos de resfriamento.
Em São Paulo, a capital paulista registrou temperaturas acima de 35°C por 3 dias consecutivos. O nível dos reservatórios da região metropolitana caiu para 26,2% e a Arsesp lançou um plano de contingência para reduzir o consumo. Além do calor, a capital paulista pode enfrentar chuvas e ventos intensos, com risco de granizo, o que agrava a situação de escassez hídrica.
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