Início de mutirão de participação no plebiscito popular em todo o país a partir de segunda-feira (11)

Movimento intensifica a campanha para exigir o plebiscito sobre a isenção do Imposto de Renda para renda de até R$ 5 mil na Câmara.

11/08/2025 14:12

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Início de mutirão de participação no plebiscito popular em todo o país a partir de segunda-feira (11)
(Imagem de reprodução da internet).

A partir de segunda-feira (11), haverá uma mobilização nacional para ampliar a participação da população na discussão sobre o plebiscito que propõe a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil e o fim da tabela progressiva de IR, com o objetivo de pressionar a Câmara Federal a votar a proposta.

Igor Felippe Santos, membro da Comissão Executiva do Plebiscito Popular, defende retomar a mobilização que assegurou a aprovação do projeto na Comissão Especial. “Vamos intensificar as ações de coleta de votos do plebiscito para retomar a ofensiva”, declarou.

A mobilização popular teve um papel decisivo para que a comissão especial da Câmara aprovasse o relatório do deputado federal Arthur Lira (PL-AL), que estabelece a tributação de indivíduos com rendimentos superiores a R$ 600 mil por ano, buscando corrigir distorções e promover a justiça fiscal no país.

Não se deve permitir que a extrema direita determine a pauta da Câmara Nacional. É necessário que a sessão plenária vote com urgência o projeto de tributação dos super-ricos com isenção do imposto de renda, é preciso acabar com os privilégios dos 141 mil brasileiros mais ricos que não pagam impostos.

A proposta de encerramento da escala 6×1 e a diminuição da jornada de trabalho são apresentadas em projetos de lei pelas deputadas federais Erika Hilton (Psol), Daiana dos Santos (PCdoB) e Reginaldo Lopes (PT), além do senador Paulo Paim (PT). Já a sugestão de tributação dos super-ricos, que integra a reforma tributária proposta pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em discussão no plenário da Câmara dos Deputados.

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A mobilização do plebiscito popular se estende até o próximo domingo (17). A campanha também defende a diminuição da jornada de trabalho sem a consequente redução salarial, garantindo o direito ao descanso semanal para milhões de trabalhadores e trabalhadoras no país.

A votação do plebiscito popular foi iniciada em julho e já soma mais de 500 mil votos. As urnas estão espalhadas por todo o país, organizadas por voluntários. Sindicatos, partidos, associações de moradores, organizações populares são alguns dos locais que recebem urnas. A Jornada de Agroecologia, realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná, também tem pontos de votação. Ainda é possível votar online, pelo site do plebiscito popular.

A entrega final será direcionada a Lula, aos presidentes da Câmara, ao deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

A campanha é construída por dezenas de organizações populares, sindicais, religiosas, estudantis e políticas, incluindo as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo; os partidos PT, Psol, PCdoB, UP, PCB; movimentos populares como MST, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP), Marcha Mundial das Mulheres, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conem), Movimento Negro Unificado (MNU), centrais sindicais, União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros.

Fonte por: Brasil de Fato

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