Inflação na Zona do Euro dispara e afasta corte de juros pelo BCE. Indicador anual sobe para 2,2% e pressiona o Banco Central.
Dados divulgados pela Eurostat nesta terça-feira (2) revelaram um aumento inesperado na inflação da zona do euro no mês passado. O índice anual saltou para 2,2%, em comparação com 2,1% no mês anterior, indicando uma desaceleração da pressão inflacionária, embora ainda acima da meta estabelecida pelo Banco Central Europeu (BCE) de 2%.
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Apesar da queda nos preços de energia, que ajudou a mitigar o impacto geral, as pressões inflacionárias nos preços internos, especialmente no setor de serviços, permaneceram robustas. Essa dinâmica sugere que o BCE pode manter suas taxas de juros elevadas por mais tempo do que o previsto.
Os indicadores subjacentes, que excluem os preços voláteis de alimentos e combustíveis, apresentaram um aumento contínuo de 2,4%. Esse dado reforça a percepção de que a inflação ainda exige cautela por parte do BCE, que tem cortado as taxas de juros em um total de 2 pontos percentuais até junho.
O BCE agora observa com atenção a evolução dos preços, e as expectativas do mercado indicam uma baixa probabilidade de redução na taxa de depósito de 2% na reunião de 18 de dezembro. Apenas uma chance em quatro é vista para qualquer afrouxamento das taxas no próximo ano, dependendo da continuidade da queda nos custos de energia.
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