ONU alerta: emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram 2,3% em 2024, impulsionadas por Índia, China e outros países. Alerta sobre crise climática.
As emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram 2,3% em 2024, em comparação com o ano anterior, conforme dados recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU). O crescimento notório nas emissões foi impulsionado principalmente pela Índia, seguida por China, Rússia e Indonésia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Índia, China, Rússia e Indonésia foram os principais países responsáveis pelo aumento das emissões globais em 2024. O avanço nas emissões é considerado significativo, comparável ao crescimento observado na década de 2000, segundo o relatório.
Economias desenvolvidas foram responsáveis por 75% das emissões mundiais em 2024. A União Europeia foi o único grupo de países que registrou redução nas emissões durante o ano.
A ONU reforçou o pedido por esforços adicionais de países com maiores emissões para conter o avanço da crise climática. O relatório foi divulgado em um momento crucial, antecedendo a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) alerta que o mundo pode ultrapassar o limite de 1,5°C de aquecimento em relação aos níveis pré-industriais nos próximos anos, devido à tendência de emissões recorde em 2024. A ONU busca minimizar o aumento das temperaturas para níveis menos arriscados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O objetivo é reduzir o excesso de emissões ao mínimo e na menor duração possível, conforme declarado pelo Diretor do relatório, durante a apresentação.
Mesmo com o cumprimento total das metas climáticas globais, o aquecimento atingiria entre 2,3°C e 2,5°C até 2100. A necessidade de ambição e ação para reduzir emissões é urgente.
Anne Olhoff, redatora científica chefe do relatório, destacou que a ambição e a ação estão abaixo dos níveis necessários para o controle da crise climática.
Um aquecimento superior a 1,5°C intensifica furacões, inundações e outros desastres naturais, com consequências desastrosas para países vulneráveis ao aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos.
A Terra já apresenta um aquecimento de 1,4°C, impactando recifes de coral e a floresta amazônica, com efeitos duradouros em escala global.
A ONU exige que cada rodada de compromissos climáticos seja mais ambiciosa, buscando manter o aquecimento abaixo de 2°C e o mais próximo possível de 1,5°C.
Apenas um terço dos países apresentou novas metas de redução de emissões até 2035 até o dia 30 de setembro, segundo o PNUMA.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!