Indústria propõe taxação de bets com alíquota de 15%

Setor propõe Cide-Bets para igualar tributação de plataformas de apostas com a indústria. Saiba mais no Poder360.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Fórum Nacional da Indústria (FNI), coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentará um manifesto nesta terça-feira, 28 de outubro de 2025, em Brasília. O documento propõe a criação da Cide-Bets, uma contribuição sobre apostas online com uma alíquota de 15% sobre o valor apostado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A iniciativa visa equalizar a tributação entre plataformas de apostas digitais e setores produtivos, buscando recursos para áreas como saúde e educação. A medida tem caráter temporário, com validade até 2027, quando será substituída pelo imposto seletivo previsto na reforma tributária.

Estimativas de Arrecadação

Simulações do FNI projetam que a Cide-Bets poderia gerar uma arrecadação de R$ 8,5 bilhões em 2026. A expectativa é que o volume de apostas diminua em aproximadamente 22,5%, passando de R$ 70 bilhões para R$ 56,6 bilhões ao ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desigualdade Tributária e Impactos Sociais

O mercado de apostas virtuais, que movimenta mais de R$ 70 bilhões por ano e já atraiu quase 18 milhões de brasileiros no primeiro semestre de 2025, enfrenta críticas. A CNI argumenta que o setor produtivo suporta uma carga tributária elevada, enquanto as plataformas de apostas digitais pagam menos impostos, contribuindo para problemas como endividamento e dependência.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressaltou que a situação atual gera desequilíbrio entre os setores e não desestimula práticas nocivas. A proposta da Cide-Bets segue o princípio da tributação seletiva, aplicado a produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, visando elevar o custo imediato das apostas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Apoio Popular à Medida

Um levantamento do Instituto Locomotiva indica que 81% dos brasileiros consideram injusto que sites de apostas paguem menos impostos, e 83% defendem uma cobrança uniforme entre os setores econômicos.

Sair da versão mobile