Inundações devastam Indonésia: Mortes sobram 1.006 e buscas continuam em Sumatra. Crise humanitária atinge Tailândia e Sri Lanka.
As autoridades da Indonésia divulgaram dados atualizados sobre as enchentes que atingiram a ilha de Sumatra, no oeste do país. O número total de mortes confirmadas subiu para 1.006, com 217 pessoas ainda desaparecidas, segundo informações da agência de gestão de desastres, BNPB.
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A situação é grave, com equipes de resgate buscando incessantemente em áreas devastadas por deslizamentos de terra e danos à infraestrutura.
As províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh – a única do arquipélago que aplica a lei islâmica (sharia) – foram as mais afetadas. A tempestade, intensificada pela passagem de um tufão no estreito de Malaca, impactou cerca de 3,5 milhões de pessoas.
A BNPB informou que aproximadamente 5.400 pessoas ficaram feridas, com alguns casos graves. Mais de 200 mil pessoas foram abrigadas em locais temporários devido à destruição de suas casas.
O presidente indonésio, Prabowo Subianto, visitou as áreas afetadas e assegurou que o governo continuará a apoiar os mais de três milhões de pessoas impactadas. Houve relatos de atrasos na chegada de ajuda em alguns abrigos, gerando preocupação sobre o atendimento às vítimas.
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A BNPB anunciou a criação de abrigos integrados, que incluirão refeitórios, serviços de saúde, instalações sanitárias, opções educacionais para crianças e apoio psicossocial. O objetivo é oferecer um atendimento mais completo às vítimas.
A tempestade causou a destruição de aproximadamente 600 escolas, 400 templos, 200 centros de saúde e mais de uma centena de pontes. A situação exige esforços de reconstrução significativos.
O governo indonésio se mostrou resistente à proposta de organizações não governamentais de receber assistência internacional, priorizando a capacidade interna de resposta à crise. A situação continua complexa, com desafios logísticos e de coordenação.
Além da Indonésia, a Tailândia registrou 276 mortes devido a inundações, e o Sri Lanka confirmou 640 mortes, com 211 desaparecidos. A região enfrenta uma série de desastres naturais que demandam atenção e recursos.
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