Wall Street e Ibovespa caem em janeiro; Fed, geopolítica e IA impactam mercados. Lula e Motta em agenda econômica e eventos corporativos no Vale e nos EUA.
O início de dezembro no mercado financeiro americano e brasileiro apresentou desafios. Os principais índices da Wall Street e o Ibovespa registraram recuos na primeira sessão do mês, um período historicamente positivo para o desempenho do mercado acionário.
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Fatores como a expectativa de cortes na taxa de juros nos Estados Unidos, tensões geopolíticas globais e incertezas em relação ao impacto da inteligência artificial contribuíram para essa tendência negativa.
No Brasil, a agenda econômica inclui a divulgação da produção industrial de outubro, prevista para crescer 0,4% em comparação com setembro e 0,2% na base anual, pelo IBGE. Paralelamente, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou que o relator da Proposta de Emenda à Lei da Segurança Pública (PEC 18/25), deputado Mendonça Filho, apresentará o texto para votação na comissão especial na quinta-feira (4).
Motta pretende que a PEC seja votada em Plenário ainda neste ano.
O Vale Day, encontro anual da Vale com analistas de mercado, ocorrerá às 10h (horário de Brasília) em Londres, com a participação do presidente Gustavo Pimenta. O evento é acompanhado de perto devido ao potencial impacto nas ações da empresa e no setor de mineração.
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Nos Estados Unidos, os investidores acompanharão o discurso da vice-chair de supervisão do Federal Reserve (Fed), Michelle Bowman, às 14h. As decisões do Banco Central americano são monitoradas com atenção, especialmente em relação à possibilidade de um terceiro corte de juros na semana seguinte.
A divulgação do relatório semanal de estoques de petróleo (API) às 18h30 poderá influenciar os preços dos ativos ligados ao setor energético. O mercado também acompanha as tensões entre Estados Unidos e Venezuela. Nos Estados Unidos, os primeiros dados de inflação de novembro devem ser conhecidos às 7h, com expectativa de 2,1%, enquanto a taxa de desemprego de outubro deve ficar em 6,3%.
A inflação continua sendo um indicador-chave para o Banco Central Europeu (BCE), podendo influenciar decisões sobre juros e afetar ativos financeiros na região.
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