Inadimplência no Brasil Atinge 73 Milhões em Novembro – CNDL e SPC Brasil

Inadimplência no Brasil sobe para 73 milhões em novembro. Indicador da CNDL e SPC Brasil aponta cenário preocupante com 43,7% da população adulta endividada.

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(Imagem de reprodução da internet).

Inadimplência no Brasil Atinge 73 Milhões em Novembro

O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso, também conhecido como inadimplentes, alcançou 73 milhões em novembro de 2024 – um aumento de 8,9% em comparação com os 68,9 milhões registrados no mesmo mês de 2024. A análise, divulgada pelo Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas, da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, revela um cenário preocupante.

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Crescimento Mensal e Comparativo com Outubro

Em relação ao mês anterior, outubro, o número de devedores apresentou um crescimento de 1,29%. Essa variação mensal demonstra a dinâmica do mercado de crédito e a vulnerabilidade financeira de parte da população brasileira.

Proporção da População Adulta e Valor Médio das Dívidas

A totalidade dos 73 milhões de inadimplentes corresponde a 43,7% da população adulta do país. Em média, cada consumidor negativado possuía R$ 4.781,98 em dívidas, somando todas as suas pendências. Essa média indica um volume significativo de endividamento por indivíduo.

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Número de Empresas Credoras e Distribuição por Idade e Sexo

Considerando todas as dívidas, cada inadimplente devia, em média, para 2,23 empresas credoras. Analisando a distribuição por faixa etária, 23,4% dos devedores tinham entre 30 e 39 anos. As faixas etárias de 40 a 49 anos e 50 a 64 anos apresentaram 21,2% e 20,3% da população inadimplente, respectivamente. A distribuição por sexo foi equilibrada, com 51,2% das mulheres e 48,8% dos homens inadimplentes.

Fatores que Influenciam a Inadimplência

Segundo Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, “o histórico revela que o consumidor brasileiro utiliza o crédito principalmente para sobrevivência, e não como ferramenta de planejamento ou investimento. Ao mesmo tempo, ele está cada vez mais exposto a gatilhos de consumo, impulsionados por redes sociais, ofertas personalizadas e um e-commerce altamente estimulante.

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Esses são fatores que favorecem compras impulsivas mesmo com o orçamento já comprometido”.

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