IFI projeta crescimento do PIB e inflação até 2026. IFI estima 2,3% para 2025, enquanto o Ministério da Fazenda projeta 2,2%. Projeção de 1,7% para 2026
A Instituição Fiscal Independente (IFI) apresentou projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação para os próximos dois anos. Para 2025, a IFI estima um crescimento de 2,3% no PIB, um valor que se alinha com a expectativa do Ministério da Fazenda, que projeta 2,2% para o mesmo ano.
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Para 2026, a IFI prevê um crescimento de 1,7% no PIB, enquanto o Ministério da Fazenda revisou suas expectativas para 2,4% para o próximo ano.
Em relação à inflação, a IFI espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2025 com uma taxa de 4,3%. Essa projeção está dentro do intervalo de tolerância, que é de 4,5%, e corresponde à meta estabelecida em 3%.
Para 2026, a IFI projeta que o IPCA fique em 3,9%. A instituição estima uma conversão suave para o centro da meta (3%) entre 2027 e 2035.
Os diretores da IFI, Marcus Pestana e Alexandre Andrade, destacaram os abatimentos legais aprovados com o novo arcabouço fiscal, implementado no segundo semestre de 2023. Eles ressaltaram que, diante da rigidez do orçamento, do crescimento das despesas obrigatórias e das dificuldades em alcançar superávits primários, as exclusões de despesas das regras têm afetado a credibilidade do arcabouço e gerado incertezas sobre a sustentabilidade do regime fiscal.
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A IFI estima que, nos três primeiros anos de vigência do novo arcabouço, a consolidação legal do entendimento do Tribunal de Contas da União, que determina que o governo deve perseguir o limite inferior de tolerância, representa um novo rebaixamento das metas fiscais.
Na avaliação dos diretores da IFI, a distância entre o resultado primário efetivo e o resultado legal apurado tem levado atores econômicos a abandonar o acompanhamento dos indicadores de desempenho fiscal e fundamentar suas análises na relação dívida pública/PIB.
Os diretores da IFI concluíram que os dados do Relatório de Acompanhamento Fiscal revelam a insustentabilidade do atual regime fiscal e a necessidade de um ajuste fiscal mais amplo para garantir um desenvolvimento sustentável com equilíbrio fiscal.
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