Idosos desconhecem direitos financeiros que podem reduzir gastos e aliviar o orçamento. Acesso a Farmácia Popular, descontos em viagens e isenção de impostos são alguns deles
Muitos idosos deixam de economizar — ou até de ganhar dinheiro — porque não conhecem os direitos que já existem para protegê-los financeiramente. Embora não sejam tão divulgados quanto aposentadorias ou pensões, esses benefícios podem reduzir gastos essenciais e aliviar o orçamento, especialmente diante do alto custo de vida.
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A seguir, conheça os direitos menos conhecidos, quem pode utilizá-los e como solicitá-los.
Um dos direitos mais úteis, mas pouco lembrado, é o acesso a ou com altos descontos pelo programa Farmácia Popular. Idosos podem economizar bastante ao apresentar documento com foto, receita atualizada e CPF. Além disso, eles têm atendimento preferencial em farmácias e estabelecimentos de saúde, o que facilita o processo em momentos de necessidade.
Muitas pessoas sabem que idosos têm gratuidade nos ônibus urbanos, mas poucos conhecem outros direitos, como: Passagens gratuitas ou com pelo menos 50% de desconto em viagens interestaduais; Assentos exclusivos reservados; Isenção de algumas tarifas, dependendo da modalidade de transporte.
No caso das viagens de longa distância, basta comprovar renda igual ou inferior a dois salários mínimos.
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O idoso pode solicitar isenção do Imposto de Renda sobre valores recebidos a título de aposentadoria, reforma ou pensão quando diagnosticado com doenças previstas em lei, como câncer, cardiopatia grave e Alzheimer. Mesmo que a doença tenha sido identificada depois da aposentadoria, o direito permanece — mas muitos só descobrem isso anos depois.
Além disso, idosos têm: Prioridade na tramitação de processos judiciais e administrativos; Preferência em atendimentos públicos e privados. Esses direitos aceleram demandas importantes, evitando longas esperas.
Idosos que vivem em situação de vulnerabilidade podem acessar programas sociais importantes, como: , que reduz a conta de luz; BPC/Loas, que garante um salário mínimo mensal para quem tem renda familiar muito baixa; Auxílios municipais que fornecem cestas básicas, medicamentos ou atendimento especializado.
Muitos não solicitam porque imaginam que precisam estar aposentados, o que não é verdade.
Idosos também podem contar com mecanismos de proteção financeira, como: Atendimento preferencial; Regras mais rígidas para oferecer crédito consignado; Direito de cancelar contratos feitos sob pressão ou má orientação. Essas medidas existem justamente para combater golpes e evitar superendividamento.
Apesar de não terem meia-entrada garantida por lei federal, muitos estados e municípios oferecem descontos culturais, especialmente em teatros, cinema e atividades educativas. Vale sempre consultar os benefícios locais.
Muitos idosos não recebem orientação adequada nos postos de saúde, nos CRAS ou até mesmo nos bancos. Além disso, diversas regras variam conforme o município ou o tipo de atendimento, o que dificulta o acesso à informação. Por isso, manter documentos atualizados, buscar ajuda em órgãos oficiais e conhecer seus direitos faz diferença — e pode gerar economia imediata.
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