Icei Revela Pessimismo Crescente na Indústria Brasileira em 2025

Índice Icei aponta pessimismo no setor industrial brasileiro em 2025. Dados da CNI revelam falta de confiança em 22 dos 29 setores industriais.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em 2025, o setor industrial brasileiro encerrou o ano com um notável nível de pessimismo, conforme revelado pelos Resultados Setoriais do Icei (Índice de Confiança do Empresário Industrial), divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

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Os dados indicam que 22 dos 29 setores industriais expressaram falta de confiança ao final do ano, um aumento de mais de três vezes em comparação com dezembro de 2024, quando apenas 17 setores apresentavam essa percepção negativa.

Indicador Reflete Deterioração das Expectativas

O indicador Icei, que varia de 0 a 100 pontos, demonstra uma clara deterioração das expectativas sobre o desempenho da indústria e sua capacidade de crescimento. Valores acima de 50 pontos indicam confiança, enquanto abaixo desse nível, como foi o caso em 2025, aponta para a falta de confiança do empresário industrial.

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A pesquisa, conduzida entre 1º e 10 de dezembro de 2025, coletou dados de 1.684 empresas industriais, distribuídas em três portes: 698 pequenas, 601 médias e 385 grandes.

Setores com Maior Confiança

Apesar do cenário geral de pessimismo, alguns setores apresentaram maior confiança. Os destaques positivos foram os segmentos de farmoquímicos (56,9 pontos), extração de minerais não metálicos (53,9 pontos) e impressão e reprodução (52,9 pontos).

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Esses resultados contrastam com a situação de setores como couros e artefatos de couro (43,0 pontos), biocombustíveis (44,2 pontos) e têxteis (45,0 pontos).

Impactos e Distribuição Regional

A falta de confiança generalizada pode impactar negativamente a disposição para investir, contratar e expandir a produção em 2026, com consequências diretas para a atividade econômica, a arrecadação e o emprego. As regiões de Nordeste e Centro-Oeste foram as únicas a encerrar o ano em cenário de confiança.

O Nordeste registrou 53,7 pontos, enquanto o Centro-Oeste fechou em 50,7 pontos. Sudeste (47,2) e Sul (45,8) permaneceram como as regiões mais pessimistas, e o Norte terminou o ano abaixo dos 50 pontos, com 48,8.

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