Ibovespa sobe com incertezas eleitorais para 2026. Acompanhe o desempenho da bolsa e o impacto da candidatura de Flávio Bolsonaro no mercado
O Ibovespa encerrou a segunda-feira com um ganho de 0,52%, atingindo os 158.187,43 pontos. Esse desempenho positivo foi impulsionado, em parte, pelo suporte das ações da Petrobras. O dia foi marcado por ajustes na bolsa paulista, ocorrendo após uma correção negativa na sessão anterior, motivada por preocupações com o cenário eleitoral para 2026.
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O indicador brasileiro apresentou uma máxima de 159.235,36 pontos e uma mínima de 157.369,36 pontos, com um volume financeiro de R$27,16 bilhões. A volatilidade do mercado foi influenciada pela ascensão de Flávio Bolsonaro como potencial candidato à presidência, gerando incertezas e reações nos investidores.
Analistas como Nícolas Merola, da EQI Research, destacaram a força da correção na sexta-feira, com o acionamento de “stop losses” e o rebalanceamento de portfólios por parte dos gestores. Ele ressaltou que o episódio da sexta-feira foi determinante para o início de uma nova fase de precificação do cenário eleitoral, impactando os preços dos ativos.
Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, previu um aumento da volatilidade no mercado brasileiro devido às eleições de 2026, que se tornariam um fator relevante na dinâmica do mercado.
A ascensão de Flávio Bolsonaro como candidato gerou reações no mercado do dólar. Inicialmente, a notícia impulsionou as cotações, mas a possibilidade de desistência do senador gerou cautela entre os investidores.
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Alison Correia, co-fundador da Dom Investimentos, observou que o mercado sentiu a incerteza, aproveitando-se de um cenário favorável para uma correção já esperada após a sequência de quedas do dólar e a alta da bolsa.
O dólar apresentou oscilações durante o dia, influenciado pelas expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve e pelas incertezas políticas. A alta de sexta-feira foi revertida pela cautela dos investidores.
A expectativa de corte de 25 pontos-base de juros pelo Federal Reserve era de 87,4% conforme a Ferramenta CME FedWatch. O diferencial de juros entre Brasil e EUA continuava sendo um fator relevante para a dinâmica do dólar.
O Banco Central vendeu contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 2 de janeiro, buscando se preparar para as flutuações do mercado.
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