Ibovespa Queda Drástica: Impacto de Expectativas e Banco Central

Ibovespa recua 2,42% com impacto de Banco Central e expectativas eleitorais. Índice fecha em 158.557 pontos. Análise aponta choque de expectativas e cenário macroeconômico

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(Imagem de reprodução da internet).

Ibovespa Queda Significativa no Mercado

O Ibovespa apresentou uma queda expressiva nesta terça-feira, 16, registrando uma variação de 2,42%. O desempenho negativo consolidou-se como o segundo pior daquele ano, superado apenas pelo dia 5 de dezembro, quando o índice sofreu uma queda de 4,31% devido à confirmação da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência em 2026.

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Ao final da sessão, o índice fechou em 158.557 pontos. A reação dos investidores foi influenciada por um comunicado matinal que sinalizava um posicionamento mais conservador do que o esperado, juntamente com os resultados da pesquisa Quaest sobre o cenário eleitoral do próximo ano.

Uma análise do Itaú BBA destacou que o relatório dos diretores do Banco Central reduziu a probabilidade de início do ciclo de afrouxamento monetário em janeiro, o que contribuiu para o forte recuo do Ibovespa.

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O banco mencionou que o comitê do Banco Central observou sinais contraditórios na economia, como a resiliência do mercado de trabalho, o que exige uma avaliação mais aprofundada dos componentes cíclicos e estruturais da economia. A análise também ressaltou que expectativas desancoradas elevam o custo da desinflação em termos de atividade econômica.

Leonardo Santana, especialista em investimentos e sócio da Top Gain, atribuiu o impacto negativo ao choque de expectativas. Ele observou que, após uma tentativa de recuperação, o índice voltou a perder terreno, refletindo um cenário macroeconômico de frustração em relação à política monetária.

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Santana acrescentou que a sessão passada, que viu o índice retornar ao patamar de 162 mil, ajudou a explicar o estresse no mercado, caracterizado por um movimento de correção após uma sequência de altas recentes. Ele enfatizou que parte do ajuste é técnica, mas o contexto macroeconômico é o principal fator determinante.

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