Ibovespa Fecha em Alta e Quebra Recordes em 2025
O Ibovespa encerrou o ano de 2025 em alta de 0,4%, atingindo os 161.125,37 pontos. O desempenho positivo acumulou um ganho de 1,29% em dezembro e 33,95% ao longo do ano, representando o melhor desempenho anual desde 2016. Essa performance robusta foi impulsionada principalmente por recursos estrangeiros, que desempenharam um papel crucial no cenário de investimentos.
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As negociações retomaram sua normalidade na sexta-feira, 2, após um período de menor liquidez.
Desempenho do Ano e Fatores de Sucesso
O ano de 2025 se destacou por ser marcado por recordes de fechamento, com um total de 32 atingidos. Diversos papéis apresentaram valorizações significativas, acumulando ganhos de três dígitos. A rotação global de recursos, em um ambiente de flexibilização da política monetária norte-americana e perspectivas de cortes de juros no Brasil em 2026, contribuíram para o sucesso do Ibovespa.
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A chegada de recursos estrangeiros, que superaram as vendas em quase R$ 27 bilhões até o dia 26, também foi um fator determinante.
Ações em Destaque em 2025
Diversas ações apresentaram bom desempenho ao longo do ano. O Itaú Unibanco PN subiu 0,65%, enquanto o Bradesco PN avançou 0,16%. O Banco do Brasil ON valorizou-se 0,92%, o Santander Brasil Unit avançou 2,1% e o BTG Pactual Unit fechou com elevação de 0,51%.
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Por outro lado, a Vale ON terminou com decréscimo de 0,22%, refletindo ajustes em um dia de declínio dos futuros do minério de ferro na China. A Petrobras PN subiu 0,29%, após a aprovação de uma última proposta de acordo coletivo, e a Natura ON avançou 3,04%, buscando uma trégua em um ano marcado por fortes perdas.
Câmbio e Perspectivas para 2026
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,26%, a R$ 5,5030 na venda. A formação da Ptax, utilizada como referência para a liquidação de contratos futuros, também influenciou o mercado. Para 2026, apesar do cenário externo favorável aos mercados emergentes com a perspectiva de cortes de juros pelo Fed, o cenário político deve ter maior peso sobre o real. “Nesse início de ano a tendência é de regulação no mercado, com queda do dólar contra o real, mas logo depois disso entra o cenário político e aí a tendência vai ser a fuga de ativos de risco”, afirmaram especialistas.
