Ibovespa Alcança Novo Recorde e Mercados Globais em Destaque
O Ibovespa encerrou a última semana do pregão em alta, registrando um novo recorde de fechamento. O índice apresentou desempenho robusto, impulsionado por diversos fatores, incluindo resultados positivos de empresas e a dinâmica dos mercados internacionais.
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O fechamento ocorreu após sete pregões consecutivos em alta, com máximas históricas alcançadas em menos de meia hora de negociação, atingindo os 149.447 pontos.
A Vale (VALE3) teve um papel significativo nesse desempenho, com o anúncio de um lucro de 11% no terceiro trimestre de 2025, atingindo US$ 2,7 bilhões, impulsionado pelo crescimento do resultado operacional em minério de ferro e metais. O desempenho da gigante brasileira influenciou positivamente o Ibovespa.
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O minério de ferro enfrentou pressão no mercado internacional, com quedas tanto em Dalian, na China, quanto em Singapura. Essa dinâmica representou uma possível pressão negativa para o mercado brasileiro.
O mercado de petróleo também apresentou sinais de cautela, com o preço da commodity em baixa no mercado internacional, o que pode impactar a Petrobras (PETR3;PETR4), a segunda maior empresa do Ibovespa.
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Cenário Internacional e Expectativas para a Bolsa Brasileira
Apesar do bom desempenho do Ibovespa, o dólar americano continuou em alta em relação ao real, subindo 0,04% a R$ 5,382, influenciado pelo índice DXY. Essa dinâmica pode gerar incertezas para o mercado brasileiro.
Nos Estados Unidos, as falas do chairman Jerome Powell do Federal Reserve geraram cautela, após a decisão de corte na taxa de juros, com a possibilidade de não haver nova redução em dezembro. As “big techs” também estiveram no centro das atenções, com resultados que superaram as expectativas do mercado.
Mercados Globais em Destaque
Os mercados europeus apresentaram um “day after” da decisão do Banco Central Europeu (BCE), que manteve os juros inalterados em 2% para a zona do euro. Os principais índices recuaram, com o Stoxx 600 caindo 0,49%, o DAX da Alemanha em baixa de 0,5% e o CAC da França com queda de 0,46%.
Na Ásia, o Nikkei no Japão fechou em alta de 2,25% devido a um dado positivo de produção industrial. As bolsas chinesas, no entanto, registraram quedas, enquanto a bolsa de Hong Kong também apresentou baixa.
