Ibovespa Alcança Novo Recorde Histórico e o Real Apresenta Queda
O Ibovespa registrou um novo patamar histórico de fechamento nesta terça-feira (28), atingindo os 147.428,9 mil pontos, com alta de 0,31%. Este é o 16º recorde do Ibovespa em 2025 e a primeira vez que o mercado atinge o nível de 147 mil pontos. A expectativa de um corte nas taxas de juros na quarta-feira, juntamente com o possível acordo entre os presidentes dos Estados Unidos e da China na quinta-feira (29), influenciaram o fluxo na renda variável, com destaque para ações relacionadas ao minério de ferro.
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A queda de quase 2% nos contratos futuros de petróleo impactou negativamente o ímpeto do índice na reta final do pregão. A preocupação com o excesso de oferta da commodity, impulsionada pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), se somou às tensões geopolíticas.
A melhora na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribui para a percepção de maior facilidade para o governo encaminhar suas pautas na Câmara dos Deputados, segundo o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, que estima “volta a respirar, com sinais de menos restrição do Congresso”.
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O dólar americano se firmou em leve baixa ao longo da tarde, encerrando a sessão em queda de 0,20%, a R$ 5,3597 – menor valor de fechamento desde o último dia 8. O real parece ter se beneficiado do fluxo para a bolsa doméstica. Operadores ressaltam que a liquidez continua reduzida, apesar da proximidade do fim do mês, quando ocorre a rolagem de posições no mercado futuro.
A ausência de indicadores econômicos relevantes dos Estados Unidos, devido ao “shutdown”, também influencia as decisões dos investidores, que evitam apostas mais arriscadas à espera de sinais mais claros sobre as negociações comerciais. A situação demanda cautela e observação dos próximos acontecimentos.
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