O mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa, teve uma sessão negativa nesta quarta-feira, 19, encerrando em queda de 0,73%, aos 155.380 pontos, atingindo o menor patamar desde o dia 10 de novembro. A performance foi influenciada por fatores de incerteza nos mercados globais.
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Após abrir em território negativo, o Ibovespa ampliou suas perdas após a divulgação de informações pelo banco central dos Estados Unidos. O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc) apresentou divergências em sua ata, datada de 29 de outubro, gerando dúvidas sobre a possibilidade de novos cortes de juros nos EUA.
A ferramenta FedWatch, do CME Group, indicou uma mudança significativa nas expectativas, com a crença em uma terceira redução de juros diminuindo para 30,7%.
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O ambiente de cautela também se refletiu na desvalorização do petróleo no exterior, impactando negativamente as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), que recuaram 0,26% e 0,52%, respectivamente. Além disso, grandes bancos brasileiros também apresentaram desempenho negativo na segunda sessão consecutiva, pressionando o Ibovespa para baixo.
Em contrapartida, as bolsas de Nova York registraram avanços. O Dow Jones subiu 0,10%, o S&P 500, 0,38% e o Nasdaq, com destaque para as gigantes de tecnologia, avançou 0,59%. As bolsas asiáticas, no entanto, apresentaram um quadro misto, com a exceção do Xangai Composto, da China, que subiu 0,2%.
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Os principais índices europeus também conseguiram reverter perdas iniciais, impulsionados pela expectativa de cortes de juros pelo Banco da Inglaterra, devido à desaceleração da inflação no Reino Unido.
