Ibovespa sobe em novembro, S&P 500 recua; CME tem falha e incertezas no FED. Investidores atentos a dados econômicos e expectativas de juros.
O pregão desta sexta-feira, 28 de novembro, apresenta um cenário diversificado para os mercados financeiros no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa, por sua vez, encerrou o mês de novembro com um desempenho positivo, registrando alta de 5,9% em reais e 6,6% em dólares até a quinta-feira (27).
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Em contrapartida, o índice S&P 500, na Wall Street, apresentou uma retração de 0,4% até a quarta-feira (26), com o Nasdaq caindo 2,15% devido ao feriado nacional do Dia de Ação de Graças.
Observa-se uma tendência de divergência entre o desempenho do Ibovespa e dos índices americanos. Geralmente, quando o Ibovespa sobe, os índices americanos tendem a recuar, principalmente devido a fatores domésticos. No entanto, o mês de novembro apresentou dois movimentos distintos.
Os investidores americanos revisaram suas expectativas em relação às ações de empresas de tecnologia, especialmente aquelas focadas em inteligência artificial (IA).
Apesar da fidelidade dos usuários em relação às ferramentas de IA e o compartilhamento de prompts para diversas funções, a questão central reside no potencial de retorno financeiro dos investimentos bilionários destinados ao desenvolvimento de software e capacidade de processamento.
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Essa incerteza levou a uma queda em diversas ações.
A divergência nos mercados é justificada por cenários distintos. A falha técnica no centro de dados da CME, em Chicago, impactou negativamente as negociações de contratos futuros nos Estados Unidos, dificultando a leitura precisa dos ativos americanos. Além disso, a expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve (FED) e a manutenção da Selic inalterada pelo Copom influenciam as decisões dos investidores.
Os indicadores econômicos, como o desemprego no Brasil (esperado em 5,5% e anterior em 5,6%), a dívida bruta e líquida como percentual do PIB (dados esperados e anteriores) e o déficit orçamentário (com valores esperados e anteriores), também são considerados na análise do mercado.
A situação atual reflete a complexidade do cenário econômico, com fatores técnicos e expectativas de política monetária influenciando os movimentos dos mercados. A falha na CME e a expectativa de decisões do FED e Copom geram incertezas que impactam as decisões de investimento.
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