Ibovespa sobe com expectativa e cenário político; dólar recua. O Ibovespa fechou em alta, influenciado por Vale e atentos aos anúncios do Fed e do Copom
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje, 10 de maio, com alta de 0,67%, fechando aos 159.038,81 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo desempenho das ações da Vale. O mercado também acompanhou de perto os anúncios sobre a política monetária dos Estados Unidos e o cenário político nacional.
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Investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com expectativas de manutenção da taxa Selic em 15% e análise do comunicado sobre os próximos passos da política monetária.
O índice do Ibovespa atingiu máxima de 159.690,7 pontos e mínima de 157.628,3 pontos durante a sessão. O volume financeiro negociado foi de R$ 21,15 bilhões. A alta do Ibovespa reflete a busca por oportunidades em um contexto de incertezas, com o mercado atento aos sinais da economia global e às decisões dos bancos centrais.
O dólar apresentou movimento de alta em relação ao real nesta quarta-feira, com a cotação fechando em R$ 5,4675, um aumento de 0,49%. A volatilidade da moeda foi influenciada pelas incertezas políticas relacionadas à eleição de 2026 no Brasil e pela decisão do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, que anunciou o corte de juros.
A candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência, impulsionada pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem gerado pressão sobre os ativos brasileiros. Analistas apontam que Flávio tem menor popularidade em comparação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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A incerteza política contribui para a aversão ao risco no mercado.
O corte de juros pelo Fed, com a projeção de mais cortes em 2026 e 2027, influenciou o cenário global. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central terá agora como foco a decisão sobre a Selic. As expectativas apontam para manutenção da taxa em 15%, mas a análise do Copom sobre o início do ciclo de cortes em janeiro ou março será crucial para o mercado.
O diferencial de juros entre Brasil e EUA é considerado um fator importante para atrair capital externo e manter o dólar em níveis mais baixos no Brasil.
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